letra de uma tonelada - flá one
[letra de “uma tonelada”]
[verso 1]
só quero sentir aquele peso na rima, quando o mundo cai em cima
sou livre quando a minha caneta escreve
a consciência fica leve, porque quando és sincero, muitas vezes dói
mas o coração sente o que deve
uma tonelada de alma, o mundo na palma da mão
uma longa caminhada, só com o troco do pão
se não sabes ser tu próprio, és só mais uma vida em vão
se só sabes ser uma cópia, és só mais uma impressão
não sou mais do que ninguém, estou ajustado a ser eu
não tenho inveja de ninguém, tenho orgulho no que é meu
stevie maravilha, que te deixa a imaginar a barriga do biggie cheia de gravilha
a lutar na vida como um guerrilha, isto não é para despir a tua filha
é para fazer pensar a tua filha, o mundo esmaga-te como ervilha
manda vir mais conteúdo, deixo a mente a rodar como um peão em equilíbrio desde miúdo
se acordar e vir o sol brilhar, já sou um sortudo
dou amor a quem da valor e nao o troca por tudo
porque eu sou sempre o mesmo, mas diferentes estilos
tu és consegues ser um peso morto mas com diferentes quilos
one
[refrão]
(scratch)
«stevie da flá one»
[verso 2]
é só rappers répteis, são réplicas, as pessoas não ouvem poetas ficam cépticas
trás a tua poesia como arma de arremesso, estás a um verso de voltar a acordar no berço
chego ao mundo descalço, com cordas vocais sem bolsos
acordado, pr-nto para lutar com todos os meus ossos
muitos vivem com sonhos, muitos morrem nos meus esboços
futuro risonho, é aprender a ser feliz com as minhas posses
queres conhecer os teus limites, quero a eternidade
queres ser mediano e chegar longe, quero longevidade
é só ódio atrás de ódio, ‘tás viciado no rancor
não alimento o que não sinto, se cuspo amor, dá-lhe valor
o que eu cuspo é de categoria, soulfull sh-t
rappers sem categoria são soul full of sh-t
se esta música não é nada!? para mim é conveniente
sempre ouvi dizer que ‘nada’ dura para sempre
já a mudança nunca muda e vês o mundo a mudar
a melhor parte deste pensamento é por o teu a pensar
deixa-me exemplificar: os teus olhos estão sempre de olho no teu nariz
o teu cérebro é que aprende a ignorar
estando sempre à frente do meu tempo, nunca sou ultrapassado
quando pensares no que eu disse, tudo o que eu disse é passado
fla’one
[refrão]
(scratch)
[verso 3]
margem suliano, soul do lado sul da margem marginal
viana de alto-minho – southside, portugal
a passar na avenida princ-p-l do pinhal, onde se não bates bem da pinha é normal
vim do berço da vida, do cesto de uma pasteleira
dos ovos das galinhas, do radio na prateleira
vim do beijo das esquinas, vim do topo do monte
vim das linhas do caderno, do comboio, do horizonte
vim de ruas que nunca limpas, palavras que nunca ditas
dos caramelos mais pesados, às mulheres mais bonitas
einstein diria que tudo isto é relativo, pitágoras, diria: “…para suspenderes o juízo”
arquimedes se ouvisse isto gritaria “eureka!”, platão afirma que eu apaixonado sou poeta
e que a “necessidade é a mãe da invenção”
eu digo: o que é demais é erro, o que é de menos não é excepção!
one!
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