letra de rap game - filosofia urbana
[1° verso: gui]
7 da manhã acordo cedo, faço a prece
peço proteção antes que o dia comece
pego o jornal se aperta jorra sangue
tiroteio de informação – bang bang
pessoas afogadas no oceano da maldade
números -ssustadores mostram a verdade
cada dia tá crescendo mais a criminalidade
levando perto do abismo a sociedade
jovens cada vez mais apegados ao presente
imaturidade, at-tude inconsequente
menina de 12 é chamada de gestante
não sabe quem é o pai, ou namorado ou amante
corpo despreparado pra chegada do embrião
pensa que abortando vai achar a solução
mais um erro, mais um peso na sua vida, mais um nó
entrou para lista do efeito dominó
pai de família, idoneidade discutível
cargo de confiança, carro conversível
na mesa da sua casa só do bom e do melhor
mas a patologia surge quando está só…
sozinho no escritório, enquanto a esposa tá dormindo
navega na internet a procura de meninos
que satisfaça seu desejo doentio
pra isso usa sua grana como incentivo
leão em pele de cordeiro: quem diria?
mais um caso nojento da tal pedofilia
não vai pra tranca dura porque as ‘verde’ abafam o caso
sistema carcerário não tem rico hospedado
as leis são implacáveis pro ladrão de galinha
mas p-ssam a mão na cabeça dos homens de terno lá de brasília
que deixaram o menino na trilha, de oitão defendendo quadrilha
geralmente a maldade domina, sem noção abandona a família
tá de novo no corre do ouro e sem perceber a vida p-ssa
a omissão do nosso governo produz bandido em m-ssa
e na fumaça, perceba a podridão desse sistema
que mata, estraçalha, abandona e algema
[gancho: scratches]
[2° verso: cleiton]
meu relato, minha rima, meu poema entra em cena
através do rap, problema pro sistema
abrindo os olhos do oprimido
dizendo aquilo que não foi dito
conheço o perigo, permaneço vivo
devo ao senhor a gratidão por isso
poeta bandido que foi esquecido
do próprio veneno fez antidoto
das cinzas renascido tipo a ave que voa
seu canto de liberdade no horizonte ecoa…
no brilho do sol, na neblina, na garoa
seu pouso é preciso sem bater asa atoa
na batalha diária de presa e predador
vence aquele que der seu melhor morô!
sempre atento cada movimento precinto, se esquivando da armadilha tipo bicho extinto
luto pelos meus, os seus, os nossos
faço pelo próximo aquilo que posso
de vários lugares indo e voltando
sem deixar pra trás quem faz parte do bando
se o habitat é diferente se adaptamos
sem se corromper, sem esquecer do plano
e como toda criatura tem seu criador
guiado e protegido pelo meu senhor
pois tô no jogo e sei qual é a missão
preparado pro confronto trouxe minha munição
na mente estratégia de ponta a ponta
sem confiar na própria sombra
sei bem quem é quem, e qual é meu lugar
sei onde quero ir e onde não quero voltar (ha! ha!)
respiro fundo sei que não posso parar
olho pro céu e busco forças pra continuar
nesse mundo cruel ilusório onde o ódio é notório
a cena é triste, reprise, vela, velório
onde a policia mata e o ladrão também
onde a ação terrorista não tem bin laden, hussein
redes sociais compartilham a desgraça
a morte vem de graça e o diabo acha graça
ganha mais quem trapaça, malandragem sempre é farta
inimigo vem de graça, de matraca ou de gravata…
[3° verso: rafa]
voltamos mesmo djow (aham), pra quem achou que não podia
sou certeiro como sniper quando o alvo tá na mira
da norte, sc, é nóis, conectou
puxou o pino, o ataque é fulminante sim senhor
é rap tio, desconcertante pro sistema
de eleitor do bolsonaro e dos que vivem de aparência
o sul é meu país, não não pensando inverso
a divisão é opção e com sorriso amarelo
lá vai o mate, a vizinhança de campana
os bolinhos que inflama, uma par de vida alheia
é nítida a visão daqui, chama a imprensa
põe em rede nacional, usa a mentira como lema
as greve sempre grave atinge as escolas
morador de jaraguá já tá cansado dessa historia
o ‘buso’ sobe o preço, o tal do monopólio
o posto sem doutor, a cohab sem asfalto
divisa com vieras, tâmo ali joão pessoa
faltou acostamento nossa voz aqui ecoa
meganhas lá no terminal, f-cker and sucker
enquadro é normal denunciante não tem nome
visado pela cor, chicote na historia
sou a chave tô ligado que meu rap te incomoda
olho ao meu redor, não quero só o topo
zé povinho vai dizer que sou um tanto ambicioso
verdade não omito isso, nasci na merda
hipocrisia é sorrir e se conformar estando nela
filosofia urbana, as tracks são de lei
bem vindo a minha mente isso aqui é rap game
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