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letra de sentinela - fil rapper

[verso 1: fil]
as ruas andam tão tensas
aperta o p-sso fecha a jaca, acende a bomba e prensa
odor dessa fumaça densa
atividade nos maluco pra evitar desavença
é só quem tem sangue frio
pra se jogar solto no mundo após as três
e ver o que ninguém conhece
o lado podre da cidade, o lado podre de verdade
onde o asfalto engole o choro das coroa ao fim de cada prece west coast, my last note: heads up and keep walking like this was your f-cking last choice
tour last hope, your last dope
me trouxeram muito mais verdades do que em minha alma coube
enfim transbordo. adrenalina
para testar qual suportará a rotina dos que vieram à bordo
e o ar mais mórbido, a cada esquina
fascina quando predomina o que contamina e elimina a chance de se manter sóbrio

[refrão: fil]
bh quintal meu pico favorito e pra andar por essas áreas tem que ter coragem
suor que escorre, p-ssos largos e o olhar aflito
a cada farol e a cada placa uma nova miragem
brasilia agora meu quintal, meu pico favorito
pra andar por essas áreas tem que ter coragem
suor que escorre, p-ssos largos e o olhar aflito
a cada farol e a cada placa uma nova miragem

[verso 2: santzu]
reflita e sobreviva nesse ofício
sobretudo, um vício
cada linha, um início pr-nto para implodir um precipício
do seu cortex, mais rápido que o sedex de olho, quando acende o giroflex
olha bem pro seu reflexo
mano, cê não ta entendendo o meu plano e eu tava pensando em mais que vida após a morte
mas se ainda acha que o ego é o que te faz mais forte
é um engano profano se achar um t-tã
porque até para navegar o amor pode ser um leviatã
acordo de manhã, mente em vietnã
meus manos formam meu clã
sem uso de substâncias, lícitas ou licitadas, as linhas citadas são justificadas, não crucificadas
como duas verdades e mentiras, as vezes duas metades não morrem com uma mira
que conspira, se nega, ao questionar, se entrega
felizmente a justiça de deus não é cega
o que se faz em vegas, nem sempre fica em vegas
e se entrega ao ópio, o tanto que te agrega
minha forma de compor, veio de decompor
não vim pra ser exemplo to fechado na templo
perdi a noção do tempo
juntei uns argumentos problema de uns trezentos
não jogo nada ao vento

[verso 3: menestrel]
no pique eu pito e pico a minha parte
tu só não deslancha, se andar na prancha com medo na face me diz que o fil quem sabe faz e quem não sabe blefa
flerta com a noite não flecha com a muchacha certa
acertei um dardo, de noite eu to sentinela
a madrugada vaga, faz tu trocar as pernas
cospe no prato que comeu, é triste
mas se o prato não te sacia prova que o menu não existe levando história na sola do meu sapato e sua mente eu só uso como veneno de rato
o que falta pra erva tomar o poder é o que falta pro homem largar o orgulho e querer sofrer e sofre, engole e toma um gole e apaga as velas desse altar eu só tiro dor e alguns calos no joelho
o que compra a liberdade, as drogas e a cela
isso não foi o som, foi uma emissão de conselho

[verso 4: indigesto]
acostumado com a arrogância desde a infância, dinheiro mantendo distância dos subalternos
e a elegância, dos teus ternos, transformando no inferno a vida intima das vitimas da circunstâncias pra ser modernos privatizam as ganancias não dão a menor importância
rabecão antes da ambulância
carne podre é a fragrância
receitam doses de substâncias para acalmar neuroses e ânsias insignificância cotidiana, na trama a mancha ubanda se derrama
somada ao um alto indestrutível poder bélico
nem dalai-lama nem pastor evangélico
exótico e exotéricos no momento lamento so pensamento maquiavélico

[refrão: indigesto]
rj é meu quintal é o meu pico favorito pra andar por essas áreas tem que ter coragem
suor que escorre, p-ssos largos e o olhar aflito
a cada farol, e a cada placa uma nova miragem
barcelona é meu quintal é o meu pico favorito
pra andar por essas áreas tem que ter coragem
a cada farol, e a cada placa uma nova miragem
a cada farol, e a cada placa uma nova miragem

- fil rapper

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