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letra de gestão inteligente - favela cria

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[letra de “gestão inteligente” com dk47, kayuá, ducon, lord, doist & d-raça]

[refrão: dk47]
nesses padrão não me encaixo
nós não aceita esculacho
pode começar a pular
aproveita que o muro tá baixo
desceu dois cana’ da blazer
botou os menor na parede
vindo da roda de rima
e sem perguntar nada, atirou em todos eles

[verso 1: dk47]
não varro a sujeira embaixo do tapete
tô arrumando a casa sem passar o pano
seiscentos mil morte, fome e desemprego
e é do bbb que nós tamo’ falando
foda-se quem, não sei quem tá ficando
qual influencer quе ‘tão cancelando
enquanto os comédia’ segue sе doendo
pro hip-hop, eu vou me doando
ah, tá, acusado de fazer apologia
por falar o dia a dia dentro da minha favela
quando eu saio pra trabalhar, na porta da minha casa
tem uma boca de fumo e não uma biblioteca
o mundo já ‘tá uma merda
não tem mais pra onde fugir
em vez de educar homens pra não abusar
eles quer ensinar as mulher se vestir
bandido é bandido, band-aid é band-aid
cansei de ser destaque no mei’ dessa cena fake
evito comparação, mas mc’s são ilusão
é igual tu achar feijão dentro do pote de sorvete
me seguindo aqui nas redes, sempre tem um monte de hater
mas eu mando se fuder cancelador da internet
porque quando favelado tiver cnpj
o sistema vai querer cancelar o seu cpf
beco da mina, vietnã, o clima é instável
rimando, eu tô em modo automático
tô juntando dinheiro igual inimigo
empilhado’ e amarrados no elástico
não é por fama, por status, mas de fato
toda semana tamo’ em alta no youtube
e se eu rimasse metade que o sabotage
com certeza, eu ia ganhar o dobro que o whindersson nunes
[verso 2: kayuá]
vendem falsa esperança
com discurso solene
olhar de desconfiança
ou pressão da sirene
[?] tira a pm
nossa dor vira meme
aconteça o que aconteça
erga a cabeça, não esqueça jamais
que prevaleça a paz (amém)
mais um dos nosso’ pois jaz
de novo, de novo
o povo não aguenta mais
gosto de ouvir um consciente
quando se faz necessário
hit é o entretenimento
e o alimento pra mente
filho de mãe preta e crente
do sapatinho de fogo
meu sonho de adolescente
era uma marca na logo’
só com o de ida, sem autoestima
não me rendi, aprendi com o templo
a ser exemplo pra quem vem em seguida
o que legitima, vamo’ pra cima
[verso 3]
fui chei’ de ódio pra pista
fuga nas blazer, o bonde brotou
fogo nos hater, fogo nos racista’
muro tá baixo, nós é o terror
esse esculacho nós nunca aceitou
se quer caô, mano, vai ter caô
padrão de hoje no mundo é filho matar a mãe
e aluno bater em professor
‘cabou o amor, só o que ficou
foi sentimento de dor e vertigens
queimaram as dores, restaram fuligens
semeador do que não nos atinge
diga que ama, mas não b-n-lize
pega sua força, irmão, c-n-lize
seja o que passa, jamais se desfaça
do que te mantém firme, vai, sobrevive
tô vendo o quanto eles se contradiz
por isso que, nessa porra, não encaixo
enquanto o rap underground existir
faremos resistência, minha cara não racho
quer me atrasar? não adianta, desp-cho
fica fudido, sossega esse facho
mundo tá [?], no escuro, eu me perco
mas sempre que procuro a luz, eu me acho
então, tô na caminhada, daqui a pouco tô na área
vim com o beto na taquara resolver umas função
a vida tá cara, por isso que nós não para
pra poder ver a família numa boa condição
sentimento sara quando vê que a nossa tara
não é instantânea e nada, só progresso dos irmão’
vergonha na cara tá quente pra menorzada
que viveu na vida errada, é ‘cê próprio seu patrão
[refrão: dk47]
nesses padrão não me encaixo
nós não aceita esculacho
pode começar a pular
aproveita que o muro tá baixo
desceu dois cana’ da blazer
botou os menor na parede
vindo da roda de rima
e sem perguntar nada, atirou em todos eles

[interlúdio 1: lord]
gestão inteligente
favela cria
l-o-r-d

[verso 4: lord]
os meus irmão usa caneta
no nariz deles, canudo
eles com a vida quer nada
dinheiro é meu, quero tudo
não quer se afogar, que nade
diz que é bandido, que nada
terror nenhum, bananada
eu passando, elas geme, eles late
qualquer meta pra mim, jogo em casa
qualquer meta pra nós, pô, nós bate
tipo funk, bateu os [?]
ref, bater no monark
pare, racista covarde
fogo no parque, s-xo na onda do paki
nós foi do lixo pro palco
boy vai do luxo pro alto
patricinha me deu mole, eu taco
mexe com a grana dos outro’, tu dorme no saco
cheiro do paco rabanne
volume do paco no bolso do gueto no sistema é pane
é a meta do preto, despensa cheia
gasolina no tanque, eu vou falar pra tu
ignorar com o dinheiro, sua cara é de cu
rolezinho em malibu
muito amor pra família e bala pra tu
f-ck he, f-ck she, f-ck you

[interlúdio 2]
fé em deus, fé em deus, ó
fé em deus, ó
aham, ahn, ahn

[verso 5: doist]
e ela me pede, quer mais
s-xo rola no banco de trás
gosta de roubar minha paz
pede: “pretinho, só vai”
cheiro de grana com dry
olha pra cara do pai
puxa o cordão, me joga na parede
que você ama que eu faço o macete
matando a sua sede, te faço subir parede
nós tem coração de ouro, mais de cem filho
médico acorda no trilho
foguete aqui não tem ré
nós não perde nosso brilho, [?] três filho
que me criou, me fez homem
basta ser sujeito homem
e se eu falhar na minha área
vou me matar enforcado com o meu microfone
fogo em racista e bala na doblô
várias no pente, pr-nto pro caô
sempre andando com pouca pessoa
porque de judaria nem cristo escapou
mais preocupado com a fome que o closet
capa da vogue, nós envolvido desde os catorze
pula no peito que a gestão de frente
é bala, é bala, é bala de doze

[verso 6]
só mais um [?] gueto lotado
agora eu passo, elas ‘tão me notando
passa o contato pra ter meu sossego
sinto a vitória, tá me completando
menor de doze fazendo dinheiro no crime
beco panamericano
conta do banco lotando e o risco é o que fica
mas nós reduz esses dano’
terror deles, nós pilota o navio
quebro essa onda que ‘cês ‘tão surfando
esse hype que vocês tanto fala
na favela, já não tá mais colando (não mais)
multiplicando os recursos da tropa
levo esperança pra dentro do morro
nike e racista sempre na sola (fé)
nós é o luxo que nasceu do esgoto
bala tem casaco e os menor não faz a brinca
patricinha quer sentar na-
só que nós mudou de vida
e os “não” vai ensinar
eles ‘tão correndo pa’ alcançar
e nós dando tapa sem encostar
pá-tududum, pá-tududum
é que nós se prepara e ‘cês para pra olhar
fogo no parque sem suicídio
um homicídio, ninguém aqui é o culpado
‘cês entenderam que minha diferença
é que eu sou og, eles sente o faro
se em meus relato’, ainda nem contei
o que aconteceu antes dos dezoito
pulando do crime igual de parapeito
e o rap mudou a vida do garoto

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