letra de os soldados de baco - faustão
estes vêm feros
e amotinados
aqueles andam bravos
muito acossados
esses são mais grossos
em algazarras
os outros mais tamanhos
e estendem as garras
os bandarras
(os bailarinos)
os baptizados
(os babuínos)
os levantados
(os paladinos)
todos provocam malditos aos gritos
e há um rapino de pulo
escaramuçam larápios
(bate, bate sobre a terra sobre os céus)
todos acodem a uma
muzungos cafres e arábios
(pega, pega pelas almas pelos céus)
uns sem lei nem costumes
mostram as partes traseiras
(bate, bate sobre a terra sobre os céus)
e tanta gente responde
mostram-te as partes grosseiras
(pega, pega pelas almas pelos céus)
andam em roubos e desnudam
os que vão derradeiros
(bate, bate sobre a terra sobre os céus)
dão de focinhos no chão
dados por golpes rasteiros
(pega, pega pelas almas pelos céus)
vivem de muito as vidas na vida
hão-de viver como soldados de baco na terra
nunca a paz é a paz toda enfeitada de guerra
(enfeitada)
como um qualquer deus
toda enfeitada de breu
estes saltam brutos
como bugias
aqueles fazem cruas
carniçarias
esses muito indígenas
e carniceiros
os outros sanguinários
muito estrangeiros
os quadrilheiros
(os esgrimidos)
os acossados
(os carcomidos)
os vergastados
(os corrompidos)
todos em sangue lavados aos brados
e alguns dão santiago
dão-nos bons e nos maus
(matas! mato! valha-nos nosso senhor)
e todos enchem o ar
o céu de pedras e paus
(mata! esfola! misericórdia senhor)
uns varados dos peitos
do espinhaço à outra parte
(matas! mato! valha-nos nosso senhor)
tantas cabeças ao talho
à força dos bacamartes
(mata! esfola! misericórdia senhor)
vão fustigados os braços
as pernas e outros lugares
(matas! mato! valha-nos nosso senhor)
dão-nos contrários uivando
golpes mortais aos milhares
(mata! esfola! misericórdia senhor)
morrem de muitas mortes e à morte
hão-de morrer como
soldados de baco na terra
nunca a paz é a paz
toda enfeitada de guerra
(enfeitada)
como um qualquer deus
toda enfeitada
e alguns afrouxam calados
cortados pelas gargantas
(matas! mato! valha-nos nosso senhor)
todos vomitam de si
chuvas de setas e lanças
(mata! esfola! misericórdia senhor)
uns vão de crânios abertos
com as medulas de fora
(matas! mato! valha-nos nosso senhor)
tantas ossadas e carnes
que a lama engole e devora
(mata! esfola! misericórdia senhor)
morrem mortos de muitas mortes
e à morte
hão-de morrer como
soldados de baco na terra
nunca a paz é a paz
toda enfeitada de guerra
(enfeitada)
como um qualquer deus
toda enfeitada de breu
toda enfeitada de breu
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