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letra de favela hi tech - família iml

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[introdução: mano fler]
hey, mano jhez, ‘tamo ligado aí da sua partida, irmão, fé em deus!
vai que vai, moleque! salve, salve da favela, do gueto!

[verso 1: mano jhez]
salve, quebrada! eu me despeço com orgulho, eu dou mergulho
eu vou mais fundo do que o hemisfério do mundo, responsa chega
essa a minha hora, olho lá fora, os nervos aflora
minha mãe chora, agora é foda olhar a senhora
um dia volto, ‘tá na hora de ir embora agora, hé…
dou um abraço, peço benção e viro as costas
sonho traçado de quem vive, sobrevive nas favelas
segurando um fuzil com a missão de sentinela
sonhando em ficar rico, sem ter nada na panela
com gripe colombiana, enquanto a vida se esfarela
é pouco espaço, vago abraço, paradoxo, entrelaço
nos camacho, vê o capacho, não importa o que que eu acho, é fato
buscar brindar, serve o saquê, kanpai! somos sansei
sensei? disso eu sei, senpai!
salve, osaka! falta pouco pra chegar
konnichiwa, nani, bakayaro, sayonara!
[verso 2: melk]
só que no brasil, o sonho é de meiota
ouvi muita mentira chacoalhando o pé de xota
aí do outro lado, senhores de celulites
terror da celulose, artrose, oh, sh-t!
sentindo frio na pele, leve sua pele de lobo
primo em hiroshima, agora é nós e nós de novo
[?] mete o loko, tem destaque
degustando sushi com a camisa do 2pac
a vida é outro bombardeio
se não ‘tá no brasil, ‘tá com medo porque veio
nos castelo feudal, hoje a saudade fez mal
sem flores no quintal, coração de cristal
fragmentos de bomba, areia da praia
arranhando o olho, loucos de cobaia
e de dentro pra fora, o perigo radioativo
hey, jhez, é o rap e o rádio ativo

[refrão: mano fler, jade vmg & melk]
se o dorobo cortou, tornou, moiô! o terror chegou!
lobo nunca pipocou, no bolo loko, a mente do século
ninguém nunca sabe o que faria se tivesse em outra pele, o que será?
se o dorobo cortou, tornou, moiô! o terror chegou!
lobo nunca pipocou, no bolo loko, a mente do século
a gangue deixa sangue no kimono, é o patrono
e o gritofosco sem conforto, ‘tá loko!
[verso 3: mano fler]
sai, puff daddy, mano fler, the melking dead, mano jhez
merthiolate, o mentor late, o crime não é chocolate
paraíba igual talibã, avc no south park
bith n-ggaz, preto zika desce numa mclaren
salve, jade! salve, salve, vagabundagem mil grau!
certifica, não complica, necessaire 40 graus
estica o teleco teco, jhow! mente do século
blindou com aço o cérebro, não pipocou, primo
o som rolou em roland garros, feijão com arroz
somos os dorobôs que buscou conhecimento com os avôs
esculpindo rimas, combine filme
com bico sujo, nunca estará no script
plantação de luz sai bem na fotossíntese, aos mano bom
sinta-se um poeta livre e siga-me
os lobo num bolo loko, é ponto, eu honro
nas ruas de nagoya, começou, se sua o gongo

[verso 4: jade vmg]
nem sempre a mente é tão macia, junto amor e ódio, que ironia
e sempre teve as merda que eu queria que fosse esquecida
ninguém nunca sabe o que faria
se tivesse em outra pele, será
que deixaria de esperar o dia em que poderemos voar?
aqui em goiânia, vou te alfabetizar, vmg e iml nesse beabá
babilondrina no mapa, sai da frente, sayonara!
[refrão: mano fler, jade vmg & melk]
se o dorobo cortou, tornou, moiô! o terror chegou!
lobo nunca pipocou, no bolo loko, a mente do século
ninguém nunca sabe o que faria se tivesse em outra pele, o que será?
se o dorobo cortou, tornou, moiô! o terror chegou!
lobo nunca pipocou, no bolo loko, a mente do século
a gangue deixa sangue no kimono, é o patrono
e o gritofosco sem conforto, ‘tá loko!

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