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letra de fat cap - família fn part. la máfia litorânea - família fn

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[ verso 1: roz ]
cultura do submundo, eu boto mó fé
até hoje fico instigado com o barulho da ”tje”
mas se for mané, vai rodar na madruga
em cima da janela, só pra foscar
é o veneno da ”tatin” que bate no ”guessan xarpi”
com o meu clã até amanhã de manhã
rotina pra uns, loucura pra outros
que não entende que foi por pouco
que perdi minha ”davi”, escalando o ”diopré”
de ”cobi nofi”, tinha uns maluco de snapback
faça o teste, eu só queria um fatcap
e a trilha sonora eram os raps
como é bom relembrar, saia só pra saciar
a vontade que não passava
é uma tela de concreto e aquarela
não se vê na novela, a pista tá uma guerra
então cuidado com seus passos
fazia de tudo pra deixar meus traços
la máfia e fn seguindo no compasso

[ verso 2: lf ]
brigas de gangue (ó)
podem por sangue (nó)
atropelo é tipo morcego
usando da visão noturna
e a lata de tinta circula
soltando a tag em cima
da tag dos outros menor brow (yaaaaaaaa)
”pó” para ali na praça
os cana que passa embaça
já ligou os parsa que geral no ato disfarça
e eu ”tô” de testa no role
na função de fazer acontecer
na batalha da calçada eu quero ver (sangue)
”lafiama” tá pra fechar
tudo essas bostas que tentam empurrar
university sertanejo não vai se criar
nossa, geração não falhara
underground rap punk na mesma visão
falir tudo que é fútil
na contramão que nós vamos chegando
la máfia litorânea e fn estrala os ”crâneos”
[verso 3: fil ]
cotidiano de rato, após 3:4 a.m
jato de tinta no muro
hakka, tag em prata, assinatura assim ”nun” aturo
queda no deslize da marquise
me taxaram imaturo, sou só mais
um fruto de um sistema bruto
te taxaram vândalo
e a tiazinha que vê o menino aranha
pendurado na sua janela e causa escândalo
seda e cânhamo, e pelas vias foi o andarilho
domingão de sol largar uns bombs lá nos trilho
é quente filho, tijolinho ladrilho
no chapisco eu me arrisco
e foda-se os bico de milho
que o gatilho estica
e a sirene ecoa: é fuga!!!
que a gangue é artigo 16
e pinta nas madrugas
pixador!
os real disfarça e nen dá pinta
na calada abafada é que a fissura
bate ao sentir o cheiro da tinta
trinca!
mas honra o fardo e vive o ”xarpi”
no caminho do ”buzão” nen sei quantos fn eu li
[verso 4: torvic ]
sentimento underground
corre a veia e move os traços
na cidade é preconceito
na rua eu me sinto livre
me passa a lata que hoje eu faço
das paredes um palco
e os mestres de cerimonia
são os meus manos que vivem
consta ou não consta?
juntando essa família monstra
só pixador e mc joga
na encosta a responsa
costa litorânea
e ninguém tá aqui de toca
-el- grafite no limite
pra mostrar que a cena é louca
viela pixada levada flipada
carrega minha marca a máfia
assinatura então atura
segura essa bomba
se tromba tomba e sai
gritei truco tomei a mesa
com os malucos na certeza
que não há nenhum coringa
e é assim que a cena vai
minha carga horária
pra vocês é invisível
são tempos bons aonde o silêncio
passa a ser, tudo que vivo
é lapidado e fica audível
visível a certo ponto
até te contradizer
minha carga horária pra vocês é invisível
são tempos bons aonde o silêncio
passa a ser, tudo que vivo
é lapidado e fica audível
visível a certo ponto
até te contradizer
[ verso 5: falt ]
cenário urbano contaminado
pela cultura da tinta
nos bueiros da cidade tem vários alpinistas
arrisca e risca, sangue na tinta
cotidiano suicida, força na subida
coragem na descida
lá em cima
visão é ampla, adrenalina espanca
lá em baixo, são quilômetros de andanças
pelo breu da madrugada
arte rupestre na fachada
rapaziada com a lata
mostrando o que se tem pra dizer
na calada pelas calçada
pulsação acelerada
de cão em cada agenda
se não couber vai de ”jeguerê”!
no rolê!
policia na pilha, atrás da quadrilha
tia que da janela pira, e na esquina
ainda tem os taxista
”toquanen xodei” de ”robi nofi”
o ”meno” da família
o muro um dia pinta
mas os momentos e as amizades fica, fica

[ saída – samples & scratches ]

na madruga escreve di… di… di preto fosco

na madruga escreve di… di… di preto fosco

brincando de homem aranha

brincando de homem aranha, no ”’xarpi” é cultura

vou pixa no sapatin´, policia saí do pé… que eu vou gastar minha colorgin

herói dos menorzin´, inimigos da… da… da prefeitura!

herói dos menorzin´, inimigos da… da… da prefeitura!

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