letra de 57 rue de turbigo - eu.clides
[verso]
saiu de casa às nove e meia
passou por mim como é costume
de gente e de gelo estava a rua cheia
e as cabeças iam em cardumes
ele andava tal como um bom fotógrafo deve andar
um olho que não vêem olhar
que não vão ver fechar
caiu estendido na calçada
“e o que é que eu tenho a ver?
foi ele que escolheu estar ali”
passavam pra frente e para trás
passavam-se por nada
vi-vos a rir mortos de indiferença
ele gelava tal como um coração mau
tentei chorar
afinal eu sou o emblema de quê?
dois, três, quatro, cinco e meia até
que um sem-abrigo apercebeu-se
dedos no pulso
levou-se o corpo em negativo
mas já foi cedo demais
cinco dos vossos dedos têm
pr-ntas na mão sete pedras
se as vossas mãos se calarem
então falarei por elas
eu sou o anjo de pedra
que viu impotente a perda
mas tu que estás revoltado
eu sei que te ias calar também
letras aleatórias
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- letra de leon edwards - mayday (uk)
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- letra de the other day - unified culture
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