
letra de numa travessa perdida de lisboa - esteves lisboeta
numa travessa perdida de lisboa
lá em cima sob o azul gasto das portadas
da janela dumas quaisquer águas-furtadas
pousa uma gaivota como numa proa
vai guiando imponente, sem vaidade
corta as ondas, a névoa e o peito seu
dá branco ao mar, à terra e ao céu
e vai comandando este navio-cidade
entre paredes forradas de azulejo
invade-me fatalmente uma saudade
por quem já não vejo há uma eternidade
caem lágrimas que desaguam no tejo
com a cabeça quente do vinho tragado
trago numa memória o teu sеmblante
quem me dеra poder vê-lo doravante
mas tu navegas em direcção ao passado
numa travessa perdida de lisboa
lá em cima sob o azul gasto das portadas
da janela dumas quaisquer águas-furtadas
pousa uma gaivota como numa proa
vai guiando imponente, sem vaidade
corta as ondas, a névoa e o peito seu
dá branco ao mar, à terra e ao céu
e vai comandando este navio-cidade
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