letra de sanatório - ecos póstumos
hospital psiquiátrico
quando estou lá
a carne se apressa em apodrecer
a alma desiste de viver
e o ser murcha
se extingue a alegria
a catalepsia
ali sob olhares descuidados
o ser murcha
a sanidade caduca
o psiquiatra retruca
o sanatório te educa
são 5 horas da manhã
o rádio ensurdece
“você vai sair amanhã?”
ah, se eu também pudesse
“tome o remédio!”
vespertino, o chão duro é o consolo
haja tédio
mas eu fui tolo
deixei-me trancafiar
agora estou a definhar
meu ser já não murcho
mas pálido, opaco
tratado pelos comprimidos malditos
em meio a esses esquisitos
fedorentos e agourentos
também cheiro mal
e trago mal agouro
e os minutos rasgam meu couro
oh, colina dos insanos
que me livraste do plano
dos normais
estou entre doentes mentais
aliás, também sou doente
um boçal
alienado, transm-tado
em fera
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