letra de sem rédeas - e.se (prt)
[verso 1]
com aquela atitude da frente da linha
ignoro competição, sozinho na corrida
não tenho mais pernas, nem é da estamina
é de querer ser eu no final dessa vida
tenho aquela força que carrega
opõe-se àquela fossa e o meu ego não tropeça
o truque é ser eu e sou eu quem governa
o cerne da questão sou eu quem dilacera
não desvalorizo o valor da alcateia
só exercito e sinto que o meu chakra norteia
faço fintas a essa plateia
vejo o reflexo de um homem
sem rédeas nem teias
então até te benzes como os crentes nesta nova panaceia
sao s-m-ntes em cimentos onde não crescem ideias
ciumentos com os seus dentes amarelos às ameias
sem argumentos tão contentes a seguirem as fileiras
tão sedentos por talento sem fecharem a moleira
impotentes com os seus tentos contra as vazas que aí vêm
as vagas que aí vêm
[refrão]
então larga à corrente
e nada e contraria
só não perde a força quem não vai na corrida
não é ter mais pernas nem é da estamina
é de querer ser eu no final dessa vida
então larga à corrente
e nada e contraria
só não perde a força quem não vai na corrida
não é ter mais pernas nem é da estamina
é de querer ser eu no final dessa vida
[verso 2]
fiz um esforço hercúleo para isto
sólido como a pedra mano eu não desisto
no topo desse monte o derradeiro juízo
olhei para medusa e pus no álbum o castigo
tenho essa fome pelo que não existe
procuro no escuro, acredita, não vou por capricho
sozinho eu sprinto na pista
sou eu contra eu, sou narciso e egoísta
então queres aprender, vem
também queres evoluir mas sem que privem
queres ser isso tudo até convém
conseguir que os teus sonhos te elevem
mas a receita vem no precipicio
fui alquimista com medos
despi artifícios
rompi a correia ao cilício
guardem num vaso canopo o meu olho egípcio
e é aí que eu volto de morto só para mais um esforço
juntos os órgãos deste corpo desse vaso canopo
viralizo mais um pouco deixo a gera em desgosto
sou preciso nesse poço, terra até ao pescoço
solto a tinta neste fosso, cobras em alvoroço
pego nesse esboço tosco, faço um crânio desse osso
dou-te nervo ao hipoglosso
podes usar esse hipoglosso
[refrão]
então larga à corrente
e nada e contraria
só não perde a força quem dão vai na corrida
não é ter mais pernas nem é da estamina
é de querer ser eu no final dessa vida
então larga à corrente
e nada e contraria
só não perde a força quem não vai na corrida
não é ter mais pernas nem é da estamina
é de querer ser eu no final dessa vida
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