letra de madrugada - duarte mendes
dos que morreram sem saber porquê
dos que teimaram em silêncio e frio
da força nascida do medo
da raiva à solta manhã cedo
fazem-se as margens do meu rio
das cicatrizes do meu chão antigo
e da memória do meu sangue em fogo
da escuridão a abrir em cor
de braço dado e a arma flor
fazem-se as margens do meu povo
canta-se a gente que a si mesma se descobre
e acordem luzes, arraiais
canta-se a terra que a si mesma se devolve
que o canto assim nunca é demais
em cada veia o sangue espera a vez
em cada fala se persegue o dia
e assim se aprendem as marés
assim se cresce e ganha pé
rompe a canção que não havia
acordem luzes nos umbrais que a tarde cega
acordem vozes, arraiais
cantam despertos na manhã que a noite entrega
que o canto assim nunca é demais
cantem marés por essas praias de sargaços
acordem vozes, arraiais
corram descalços rente ao cais, abram abraços
que o canto assim nunca é demais
o canto assim nunca é demais
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