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letra de cores d´inverno - dogma (pt)

[verso 1]
não vim ao funeral dum estilo muito menos enterrá-lo
o meu era mundial mas perdi-o e só vim procurá-lo
um tanto cultural, só os via a torturá-lo
só espero senti-lo igual quando voltar a segurá-lo
media-lhe o pulso e sentia as diferenças
vi o futuro escuro e que só trazia falências
não eram consciências
eram só decadências
não houve consequências
hoje é só frequências!
desespero é real e com ele já só pergunto
exagero é real ou ´tou a ficar maluco?
vi-os a alimentá-lo na minha altura de puto
hoje sou alto mas não na altura de me pôr de luto!
[refrão]
eu nado no nada porque nele já só ´tou imerso
eu trago uma mágoa porque nele já só vejo o resto
preparado para o combate e se preciso vou ao inferno
que eu morra a tentar devolver as cores ao inverno
eu sacrifico a tinta que for preciso para me trazer aquilo que eu necessito
a minha escrita vem com um aviso de quem vem proteger tudo aquilo que é interdito
não quero um diss, nem que nada disso traga negatividade para a água que eu bebi
hoje a sorte já não mora aqui, hoje a sorte já não mora aqui…

[verso 2]
sinto-me ofegante ´tou preocupado
o que outrora foi importante hoje foi deixado de lado
não sou iniciante boy já comi desse prato
mas vou ser aquele irritante que diz que não ´tamos todos no mesmo saco!
(eu sei eu sei é triste) não! é mais do que isso!
(eu chorei eu chorei) então? porque tu não tens mais hits?
é tudo em vão quando o caminho é metê-lo em risco
como é que um dia eu hei de provar ao meu filho que ele existe?!

[refrão]
eu nado no nada porque nele já só ´tou imerso
eu trago uma mágoa porque nele já só vejo o resto
uma cara sem lágrimas porque para mim é eterno
uma dádiva quando voltarem as cores ao inverno

- dogma pt

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