letra de ouro - dj caique
[verso 1: markão dmn]
1988 luís se fez
o rap me deu voz, eu com apenas 16
querendo mudar o mundo, língua afiada pique adaga
ideia forte pesticida nos racista que são praga
andorinha só não faz verão
se eu quero sua atenção, então não pense que é só por ego
vitória solitária e seus castelo de lego
‘tô fora, no coletivo seguir é mais da hora
simbora, primeiro vamo’ resgatar o respeito
depois daquele jeito da minha grana
tirar uma onda com quem se ama, evitar os cana
sem b.o., pode crer, bem melhor
[verso 2: mascote]
da classe de 02, desde 97 envolvido
lá no abc em várias bancas ‘tava escondido
o amor por esse bang a mim fez todo sentido
sair do trampo toda quinta e ir pra olido
espetacular o que ali aconteceu
testemunha ocular da cena que ali nasceu
mano que ali cresceu, outro que se esqueceu
não gosta de mensagem? aí é um particular seu
rap era o recorte de uma vivência
saída da violência pra honrar a nossa existência
se um baú aberto não guarda tesouro
proteja a casa, meu parça, que a rima é ouro
[verso 3: thestrow]
rebobinei minha mente tipo uma fita cassete
eu era só um adolescente, não tinha nem 17
após ouvir os racionais, me senti em fazer rap
não sei como que tem gente que não sente o boombap
dentro de mim ficou, isso me transformou
e seja como for, os iludido não ‘guenta
e quando eu nasci, médico disse que
os batimento cardi era bpm 90
quase tudo que eu ouvia vinha do mtv
filosofia de vida, só quem é resiste
época de ouro pra mim sempre vai existir
pois até hoje mantenho a essência de ser mc
[ponte – scratches: dj rm]
rap nacional, capital
rap é compromisso, é como o míssil que destroça
é verdadeiro, vem de você, você
fala, é o rap, esse é o compasso
agora não tem mais jeito, mano, é assim mesmo
bom maluco curte rap, não me julga
rap é que nem a china, truta, zoio grande não entra
[verso 4: jamés ventura]
eu aprendi desde pivetin’, respeita a caminhada
o passo a passo no trilhar da estrada
o corpo a corpo, informação urbana
música suburbana e hoje a vida é insana
leandro a.k.a jamés ventura
esse verso contém pólvora anti zé porva
por norma, chega que ‘tá normal
parte o reconhecimento e cola com os original
cultura, a minha mente é um fura
pois ‘tá muito ponto com pra pouca compostura
rua, pra ser é só sair de casa
se reside perto da bocada, dá uma moiada
e se não tivesse o rap pela gente
meu mestre, é o audiolivro das ruas
mas qual que vai ser daqui pra frente?
não para, não trava, só continua
[verso 5: slowdabf]
adidas no pé, pede [red man?] no headphone
a fé se mede tête-à-tête no microfone
o sol é s-m-nte da mente, sente o ar quente do aerosol
da tinta que espirra fervente tangente conservado em formol
desde 74 meu contrato já assinado, mó onda
dabf, meu [?](2:58) unido tipo ogro e fiona
sonda, meu espírito veraz, divisão em cinco partes
rap break, te dei grafite, conhecimento, só mando as arte, flow
[?]
mas que lindo estás! com o hip-hop forjamos heróis
b-boys demais, ‘cê até vê nos versos, plano no veneno [?]
tipo [?] dando os ângulos de um triângulo retângulo
vândalo no flow, lyric slow, rap não faço, eu sinto
esquadrão zona norte, cada vez de menor do recinto
digo que sou o melhor na rima, eu minto
eu não sou o melhor, sou o primeiro, segundo, terceiro, quarto e o quinto
[verso 6: dory de oliveira]
me chamaram pra resenha, cheguei, brotei da leste, fi’
onde o sol nasce, rima cortante igual bisturi
é o ápice do frenesi, na caça do tesouro
voando tipo colibri, só desviando dos bote de sucuri
sou naja na somália em ouro, pá, aprende e não confunda
fama com talento, malandra, venha devagar
‘tô temperando o papel, o som com sabor pimenta
eu gosto quando o clima esquenta
fazendo meu pé-de-meia sem perreco
pegando o trajeto sentindo o rumo certo
regula seu mau agouro, peso nas caixa, risca de chain
de volta à época de ouro, caralho, rap é o estouro
[ponte 2 – scratches: dj tati laser]
vida é um jogo, rap é o som e [?]
da imaginação, ter equilíbrio mental
da imaginação, no rap é fundamental
é a trilha sonora de quem procura vitória
rap é o som e [?]
da imaginação, ter equilíbrio mental
da imaginação, no rap é fundamental
você vai gostar do meu estilo
[verso 7: daniel shadow]
me lembro bem quanto tempo faz
nós ouvindo bill, rzo, racionais
509e, pode crer, não é o creme
por amor, mc não é [?], rap não é game
alto lá, quem vem lá, ‘tá malucão
vence, fundamento faz, fei’
só lamento, conexão rj-sp
foda-se o hype, a rua não é counter strike
verso navalha é o aço
tipo b.o. no freestyle, cabaço não tem espaço
chega no sapato, braço, pensa pra entrar no tablado
coligações é legado (‘tá ligado)
[verso 8: roko]
lembro como se fosse ontem, calça big, camisão
no pé boot da kick, 105 é estação
espaça o rap, aperta o rec que a ideia é de quebra
alertando várias mentes, dando orgulho pra favela
lutando por justiça e paz, longe de treta
pra que armas, sangue bom? toma papel e caneta
leia um livro, seja esperto, foi o meu aprendizado
quem não entende vem julgar; é foda, chegado
não podem ver pretos juntos que já querem encher o saco
mas aqui o time é forte, é só olhar, ninguém é fraco
agradeço à velha guarda e nunca a quem ‘tá no poder
fazendo armadilhas só pra ver o pobre morrer
[verso 9: arnaldo tifú]
nós somos o ouro, bons tempos, bons samples
bons templos, contemplo
atento com o tempo, vivendo
aprendendo, ensinando e fazendo
acontecer, agradecer
aos que pavimentaram a estrada que eu e você
pisamos, manas e manos, sejamos gratos
imagine o primeiro mundo grafitado
como o primeiro rap foi gravado
como o primeiro scratch foi inventado
o primeiro b-boy foi muito ousado
cultura hip-hop, muito obrigado
[ponte – scratches: dj rm]
rap nacional, capital
rap é compromisso, é como o míssil que destroça
é verdadeiro, vem de você, você
fala, é o rap, esse é o compasso
agora não tem mais jeito, mano, é assim mesmo
bom maluco curte rap, não me julga
rap é que nem a china, truta, zoio grande não entra
[verso 10: rato54]
como é que é caligari
meu mano, foda-se yah
um gajo já não se vê há um ano
mas ‘tamos aqui
isto é nova gaia, são paulo
funk é violento, ‘tamos na luta
a garantir o sustento
espero que esteja tudo em ordem e em progresso
e que haja saúde, verso a verso
que é tudo que peço
eu ‘tou aqui no jogo do gato e do rato
na garra
o porto está diferente, meu mano
tem macumba brava
eu ouço sinfonias de aço
sereias cantam ao fundo
pedaços de maus caminhos
viram-me neste mundo
mas ‘tou vivo de punhos levantados aos céus
aniquilo falsos mc’s no banco dos réus
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