letra de prólogo - dez & xtinto
[intro: xtinto & dez]
puto, prova ai esses pasteis de bacalhau, trouxe para a viagem
com salsa?
claro que é com salsa
fogo
sabes que a minha avó não falha
trouxe também aqui uma beat tape que encontrei lá p’a casa dela
isso era de quem? é quê, beats?
pá, ya, acho que é uma beatape qualquer que o meu primo tinha lá p’ra casa
hey, o teu primo, esse gajo é granda tolo
hey, ah pois
ah, esqueci-me do vinho
está bom?
[verso 1: xtinto]
beat tape no bot, mix feita no spot
volkswagen onde beats partem, embatem na morte
não é p-ssagem, é viagem sou quem guia o meu transporte
sem cão guia não conforme, disforme na tuga só que
neste carro rumo à luz testo uma saída do nada
sou mais um diabo na cruz que investe na “vida de estrada”
sou este vindo do nada, eu já nem sou bem vindo em casa
bato pala, bato a asa, faço a mala e dou o baza. hala!
não quero bengala pra ser estrela numa constelação
tipo c-ssiopeia, manjei da tua ideia
mas odiei a ceia, odisseia começa nisto?
esqueçam fêmeas e almas gémeas, todos tropeçam tá visto
avisto um drug dealer que encosta, arroxa num muro
que tem a droga do futuro, um comprimido rosa escuro
mandei o p-ssado para o lixo, sabes a quantas roda o mundo?
pra muitos sou só um bicho, invisto na rota do fumo
[verso 2: dez]
dou à ignição a uma reflexão, em direcção à odisseia
onde dissequei conhecimento que o tempo semeia
“mano tá na altura de cometer uma loucura
de se meter na viatura a ver se encontra cultura
para aplicar a rima, mudar o clima, um degrau acima
podíamos ir à china ou hiroshima”
mudando de tópico, não quero ficar sóbrio
óbvio, trouxe um psicotrópico lógico dos fodidos
de te deixar sem sentidos, perdidos no ínfimo
onde só tu e o teu íntimo é que interessam
na cabeça é só ecos, apresento-te os alter-egos
fecha o vidro, tou fodido, a entrar em hipotermia ou hiphopcondria?
quem diria que sentiria isto todo o dia? sinto pois
nesta odisseia não parte um, partem 2
prego a fundo! fumo não é só do escape
mas é por escape que eu fumo
não fumo pouco. carro avança
quero mudança deste ponto morto
[outro: xtinto & dez]
ah, mete balança
eu já ‘tou todo torto
nem ‘tou a dar para dodo
como se fosse… vinho do porto
bêbado do caralho já bebeste o vinho todo
não bebi nada
foda-se
ei estes pastéis de bacalho, puto
vá mete aí a próxima, mete aí a próxima
letras aleatórias
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