letra de cura - dengaz
[letra de “cura”]
[verso 1]
yeah
enquanto eu gravo, será que ela ‘tá bem?
enquanto ela tapa os putos é quando a dica sai
p’a evitar que o nosso império caia
enquanto pensa-se no natal, ela ainda vai ter pai
lembrou-me o médico a chamar o meu velho p’a dizer:
“há poucas chances, nada é certo mas o melhor é saber
vai ter que ser forte, agora é a hora
não é fácil mas despeça-se da sua mulher, ela vai desaparecer”
e eu lembro-me de a minha mãe dizer ao meu cota
que “a partir de agora já vais ser só tu e o teu filho
muito obrigado por tudo aquilo que tu já fizeste
agora descansa, trata-o bem
nunca me esqueçam e vão ser felizes”
é fodido, não ‘tou a ver um filme
mas ‘tou a ver uma mulher das mais belas que eu vi
como é que ‘tás a viver com um fraco, que já te agarra pelo braço
e dorme armado porque sabe que tu só és dele assim?
[refrão]
eu até curto a chuva no inverno
[verso 2]
mas ‘tavam 40 graus ali no morro quando, o meu bro ligou
só p’ra dizer que eu era como um irmão p’ra ele
só não entendi se aquilo no fim daquele voice era choro
d-mn bro, tu ‘tavas mal e eu nem ‘tava lá
o meu irmão casou e eu nem ‘tava lá
a minha filha andou pela primeira vez, não ‘tava lá
não ‘tás a ver o que é que o rap tira
‘tás cego com o que o rap dá
lembrei-me dos meus brothas fechados
e espero que nunca mais tenham que falar com o diabo
e que o diabo ao menos faça como deus
e se esqueça deles agora como deus fez c’o filho do tiago
espero que não se esqueça do filho do zaok
e que nenhum pai tenha que ser assim ‘tão forte
[refrão]
isto p’ra mim não é rap, isto é uma cura
isto p’ra mim não é rap, isto é uma cura
[verso 2]
quanto a ti, meu cota
eu vou-me lembrar de ti a nadar no rio
a guiar o taxi, e a tratar da terra
no último beijo que eu te dei na testa
e eu lembrei-me que eras o cota mais fodido lá no café a matar na sueca
e o teu sporting ‘tá melhor agora
de resto ‘tá tudo igual, acho que nada mudou
só foste embora depois de eu conseguir dizer tudo
mas esqueci-me, é só p’ra te avisar que o benfica ganhou
[outro]
eu até curto a chuva no inverno
mas ‘tá-me a fazer pensar no que eu não quero
eu até curto a chuva no inverno
mas ‘tá-me a fazer pensar no que eu não quero
eu até curto a chuva no inverno
(‘tá-me a fazer pensar em quem não espero)
mas ‘tá-me a fazer pensar no que eu não quero
(já não sou igual àquilo que eu era)
eu até curto a chuva no inverno
(‘tá-me a fazer pensar em quem não espero)
mas ‘tá aqui uma nuvem do inferno
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