letra de turnos - dekor
[letra de “turnos”]
[verso 1]
o sistema na praça anda a causar dano
já te tinha dito vai-te habituando
continuo a ver muitos zés que nunca foram nandos
ao menos esse sabe o que é e vai-se orientando
cotas num tasco nunca sabem o que é seca
vão entornando ao ritmo de um jogo de sueca
mais trunfos que drunfos à porta de uma escola é um festa
nem o fortnite presta
o as maninhos fazem ronda numa bomba 24
horas usadas p’ra não fazer um caralho
é so manos turbinados muito cheiro na narina
vitamina p’ró menino e p’rá menina nessa linha
em modo thug life, até ser apertado
corre mal p’ró teu lado é o primeiro a ser chibado
aqui é carnaval todos os dias
mascaram-se à noitе e não aparecem nas notícias
uma mеntira vai passando a ser verdade
em órgãos independentes mas tão bem financiados
carro novo vai a fátima benzer
e dá-te por contente se o crédito não vencer
[refrão]
do dia p’rá noite isto muda de cara
aparece outro negócio andamento não para
vão passando na esquina apertada
vive-se entre a parede e a esquadra
do dia p’rá noite isto muda de cara
aparece outro negócio andamento não para
vão passando na esquina ou na esquadra
esta rua fica mais apertada, brother
[verso 2]
é este o sistema na praça não queiras ver
porque quando sol se põe tudo começa a desaparecer
desde jantes, carros, casas tudo limpo muito rápido
vende mais barato mercado negro é o mais prático
compras em saldos sem saldo na conta
não importa se ‘tás bem desde que faças de conta
investe bem no capital social
expande os horizontes com um bom caso conjugal
não te juntes só a um lado faz um jogo alargado
fica bem na fotografia mesmo sendo derrotado
sê um bom falso com sorrisos e bons modos
e se desconfiarem manda areia p’rós olhos
meu bro cuidado com quem te dás
um colarinho branco não faz ser mais capaz
é só artistas à cuca, oportunistas
não baixes as defesas para grandes moralistas
tem cuidado quando o turno é mudado
o sistema na praça fica mais concentrado
‘tás exposto ao mau olhado
esse beco por onde andas pode ficar apertado, tem cuidado
[refrão]
do dia p’rá noite isto muda de cara
aparece outro negócio andamento não para
vão passando na esquina apertada
vive-se entre a parede e a esquadra
do dia p’rá noite isto muda de cara
aparece outro negócio andamento não para
vão passando na esquina ou na esquadra
esta rua fica mais apertada, brother
[verso 3]
o andamento não para neste meio suburbano
não podem uns com os outros mas na frente é tudo mano
adormecem os sentidos no seu fumo de escape
e derretem barulhentos como um tubo de escape
a má língua é tão comprida e vingativa no meio
manos espalham veneno sem travão ou bloqueio
nunca ficam sem resposta têm arte no paleio
e gladiam-se na arena como se fosse um torneio
garagens à porta fechada à noite são abertas
espalham violência em bares e discotecas
mitram-se nas festas oferecem-te um leque
variado de produtos que aliviam o stress
surpresa p’ra quem não conhece o que gira cá
do mais inimaginável acredita que há
porque à noite broda tudo muda de cara
aparece outro negócio o andamento não para
[refrão]
do dia p’rá noite isto muda de cara
aparece outro negócio andamento não para
vão passando na esquina apertada
vive-se entre a parede e a esquadra
do dia p’rá noite isto muda de cara
aparece outro negócio andamento não para
vão passando na esquina ou na esquadra
esta rua fica mais apertada, brother
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