
letra de veia envenenada - dani flauzino
era manhã fria dum novembro
o dia ensaiava um sereno
e eu sentei-me no colo do país
amarrei o cordão do meu sapato
penteei o cabelo de mulato
e assoei com o lenço, o meu nariz
encontrei um amigo no avião
com a voz embargada de tensão
que abriu para mim seu coração-menino
mestre báu ví jogar a capoeira
um macaco a seguir, uma rasteira
mas depois eu segui a procissão
com os dedos das mãos estremecendo
e o sono nos olhos me ardendo
eu sentia doída a solidão
entrei com o amigo no saguão
tinha a voz embargada de paixão
e temia por seu coração-menino
veio a tarde comum e sertaneja
eu mamava o gargalho de cerveja
e curtia a voz do gonzagão
eu estava tão grogue de bebida
que estava ali despercebida
a sombra da minha redenção
a noite chegou fria e mansa
eu já via a morte de criança
deitado no colo do país
com a febre em mim debilitada
a matar essa veia envenenada
que me faz ser assim tão infeliz
encontrei meu amigo no portão
com a voz embargada de emoção
deu adeus e levou consigo o coração-menino
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