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letra de sênior - dalsin

[letra de “sênior” com dalsin]

[verso 1]
compadre, eu vejo água além das dunas
corpos seminus, no jantar sashimi de tuna
sempre protegido dentro do espaço das runas
aqui ninguém tá puro, me diz, como que apruma?
bebê, ‘cê acha que é bourbon, rolê de escuna
cabelo no antebraço em linha reta na coluna
o sonho da família não tem um que desarruma
quem não andar na linha vai arrumar porra nenhuma
opera em outra frequência, de volta ao plano delta
o canto gregoriano abafa o som do leitor de sinal no celta
tem chifre a silhueta, toda distração é esbelta
e o córtex avisa: nove segundos pra queda
mais bolas na gaveta, menos botões na gola
a taça é peça nova, mas o vinho é de outrora
filho de cristo que divide no bruto a esmola
palavra vale um tiro, eu não jogo conversa fora, chef

[refrão]
sobe outra barra que os menino é ignorante
tem que separar seniores e principiantes
uns assuntos passou, outros levo adiante
cheguei, mas fico pá com os que não tiveram chance
sobe outra barra que os menino é ignorante
tem que separar seniores e principiantes
uns assuntos passou, outros levo adiante
cheguei, mas fico pá com os que não tiveram chance
[verso 2]
compadre, eu temo outra criatura
que atrapalha os negócios, fala muito e é sem postura
também não entendi por que que a vida foi tão dura
com o magrin do quintal das perninha de saracura
ruge, leão, agora o menorzinho tá vilão
conexões que nunca imaginaram
mas na missão, deus me livre
passo pros meus tudo o que não tive
um conselho meu parelha, uns ataques uns esquives
na primeira linha desde o início
de segunda com bom samaritano e patrício
‘cês sabem meu ofício, isso aqui é só um vício
vagabundo, já não faço questão, nem sacrifício

- dalsin

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