letra de fora de alcance (part. logado) - crônica
já faz algum tempo que eu ando notando
que estão me olhando e não querem parar
são invisíveis, venho esquivando
são dias difíceis, querem me arrastar
falam em pecar, o que é pecado?
querem me julgar e não são jurados
hipocrisia, olá! são seus aliados?
não vão durar, estão do lado errado
corpo fechado e a mente aberta
não existe acaso nas letras que faço
versos e versos, mensagens secretas
tu tá perdido e não é por acaso
escute bem isso que eu te falo
a sorte de um é o azar do outro
no meio da caça, sei que sou o alvo
mas hoje o caçador vai virar o almoço
estamos fora de alcance, estamos longe de tudo
não querem que eu avance, querem que eu vire produto
nada é mais como era antes, todo dia eu mudo
antes que vire o copo façamos um brinde ao nosso futuro
de onde eu vim não quero voltar
não faço mais show lá naquele lugar sou música e tom
sou ritmo e som de um místico dom eu nasci pra cantar
já fui sabotada, ouvi sabotage criei mais coragem
e sai da margem daquela cidade de couros
que ardem de certos olhares que viram a face
não temo, não tremo, não paro só sigo caminho
em frente sei bem do perigo conheço a sombra
é nela que eu vivo já tenho as respostas pros meus inimigos
que querem meu mal, mas hoje eu tô bem
no jogo mortal posso ir mais além do terceiro olho
que enxerga meu mundo eu trapaceei, previ meu futuro
estamos fora de alcance, estamos longe de tudo
não querem que eu avance, querem que eu vire produto
nada é mais como era antes, todo dia eu mudo
antes que vire o copo façamos um brinde ao nosso futuro
eles acham que sabem de tudo
iludidos não sabem de nada
alguns tropeçaram por luto
não abaixaremos a guarda
professor suntzu me mostrou o caminho
enxergam as rosas, não enxergam os espinhos
olha pro lado que olhar no olho dói
queria meu mal, pois meu bem te corrói
e me olha de novo
tem algo pra falar?
vim brigar pelo topo
eu jogo pra ganhar
illuminatis na porta querem me arrastar
voltar pra matrix não é opção
uchiha logado da vila pra cá
isso é flow de alcatéia tremendo o chão
estamos fora de alcance, estamos longe de tudo
não querem que eu avance, querem que eu vire produto
nada é mais como era antes, todo dia eu mudo
antes que vire o copo façamos um brinde ao nosso futuro
trilhei meu caminho na selva
andei por estradas molhadas
deixei o meu rastro na terra
marcando minha caminhada
cansada da vida, distante de tudo
acampada em um campo minado
onde nada é possível enxerguei meu futuro
em um mundo onde os sonhos só são enterrados
só passagem de ida já não olha pra trás missão dada
é cumprida sempre busco por mais
correndo ligeiro pique airton sena botei minha cara a tapa
voando em sonhos, voando na cena
isso é pique de lobo, não de vira lata
estamos fora de alcance, estamos longe de tudo
não querem que eu avance, querem que eu vire produto
nada é mais como era antes, todo dia eu mudo
antes que vire o copo façamos um brinde ao nosso futuro
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