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letra de centro da tempestade - contrafluxo

[intro]
há, contra
quando se está com um problema, como cê vai resolver?
diz, há

[verso 1]
contrafluxo ateia fogo, acende a esperança
no centro da tempestade já imagino a bonança
isso é ter confiança naquilo que se quer
pesada a difusão da voz em qualquer canto que puder
quando se está frente a frente com a tempestade, o que fazer?
resolver! nem pense em querer correr
as pessoas têm medo do que não podem entender
parece que esse mundo todo o tempo quer nos enlouquecer
o espetáculo, hoje tragédia e arte se misturam
onde o amor e a razão se desfiguram
por isso que tô disposto a lhe trazer a cura
liberação de energia em sua forma mais pura
vou como um jato não detectado pelo radar
muita atenção pra com outro avião não se chocar
pra evitar o desastre, continuar a voar
obcecado, convicto que sabe onde quer chegar

[verso 2]
vejo o mundo em ruínas no centro do furacão
ignorância permeia a criação e destruição
no princípio era ritmo, harmonia nunca chegou
ainda há muito pra fazer, pouco tempo restou
sem intervenção divina externa ou aprovação paterna
andando com as próprias pernas, no trabalho ou na baderna
entre vermes e leões p-sso por provações
provo minhas ações sem fazer provocações
status é sua doutrina, não nasci pra rebanho
se eu ficar na esquina nunca vou saber meu tamanho
(cuzão cai) pela cobiça, o conteúdo do embrulho
(então vai), desperdiça indo fundo no orgulho
[1:28 – ?], permanece a ignorância
teses de evolução mascaram por arrogância
sempre a mesma ladainha até o limite, dá ânsia
a natureza é implacável, espere a última instância

[refrão]
contra os problemas que estão a tua frente (vai)
contra a tempestade siga firma e forte, enfrente (vai)
furacões, tufões, nada atrapalha a gente (demorô)
contra a tempestade siga firme e forte, enfrente (ha)
contra os problemas que estão a tua frente (é nóis)
contra a tempestade siga firma e forte, enfrente (demorô)
furacões, tufões, nada atrapalha a gente (ha)
contra a tempestade siga firme e forte, enfrente

[verso 3: rodrigo ogi]
entre a cruz e a espada no grave choque da luta
seguro a bronca num corre, irredutível conduta
encaro a minha responsa, mato a onça no dente
na tempestade que chega eu vejo um rumo a frente
ideias no pente, solucionando problemas
honrando minha patente sem ter medo de edemas
eu elevo o emblema, levo meu lema ao povo
e um dilúvio não tema, a salvação desenvolvo
pois vejo a bonança e a ela brindo
confiança a cada p-sso dado
seguindo como combinado, lado a lado a cada nó que desfaço
também me considero um h.aço
um homem de coragem vai e luta até o final
com garra, brio e força colossal
age com destreza a cada ponto crucial
compreende a natureza pra vencer o temporal

[verso 4]
tempestade torrencial, não existe mais calmaria
e sem ver um palmo a frente o que mais sobraria?
no dia-a-dia debate, duelo, indagação
difícil manter-se frio vivendo dias de cão
não há trajeto seguro, se há futuro eu nem sei
frente a vários problemas onde me questionei
se faço o certo ou errado, ou se desisto de tudo
trancado na solidão, fico em silêncio
e tudo parece não ter sentido a um p-sso da depressão
poucas vitórias na vida, será que é tudo em vão?
perseverança é tudo, dedicação é preciso
eu penso na solução ou arco com o prejuízo?
estrada incerta, minha lida de acerto quase em sucesso
pois se erro, tropeço, reflito e recomeço
trabalho de provação onde o esforço eu não meço
meus erros, sem maldade, somente a deus eu confesso

- contrafluxo

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