letra de a aplicação poética do materialismo - colligere
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olhando para as coisas que possui pode até sentir-se feliz
alguma coisa enche seu peito como um sopro
e como um sopro elas vão embora
mas isto é algo com qual se acostumou a viver
promessas se quebraram
ele dorme pensando como tudo mudou
desde a morte de seu deus não há nada a esperar
os sacrifícios são outros não é preciso ajoelhar
nem esperar por tempos
coisas que nunca virão
não há sentido além da morte
não há razão além do prazer
vontade de viver por mais um instante
como parasitas grudados na pele
ele arranca as coisas tristes
e sente o alívio
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