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letra de cidade do silêncio pt. 2 - coletivo 4585

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[refrão]
eu cresci numa cidade sem nada
mas pouca gente se importava
e tu sabes que para aqui viver
não é calar e comer, é gritar e correr!
(aqui nunca ninguém falava
a própria sombra amedrontava)
e tu sabes que para aqui viver
não é calar e comer, é gritar e correr!

(eu cresci numa cidade sem nada
mas pouca gente se importava)
e tu sabes que para aqui viver
não é calar e comer, é gritar e correr!
(aqui nunca ninguém falava
a própria sombra amedrontava)
e tu sabes que para aqui viver
não é calar e comer, é gritar e correr!
[verso 1: genus]
é gritar е correr é nunca ficar calado
é deixar ficar os tempos da oprеssão no passado
na cidade do silêncio ninguém tem a solução
mas a vida traz bonança às vozes da revolução
lápis azul na arte? nunca
contradição faz parte continuamos nesta luta
liberdade de expressão é direito e a ti compete
travar os movimentos que criticaram a “bff”

[verso 2: johnny d]
nunca pensei que me roubassem o que obtive
eu conquistei a liberdade e não sei se a mantive
o que eu penso sobre isso já não guardo para mim
porque o que eu guardei até agora e devorou-me (como assim?)
numa cidade onde a liberdade é uma utopia
mais uma mente formatada a cada nascer do dia
enquanto a elite se vai rindo das nossas brigas
nós sentamos no sofá e no ecrã só dão mentiras

[refrão]
eu cresci numa cidade sem nada
mas pouca gente se importava
e tu sabes que para aqui viver
não é calar e comer, é gritar e correr!
(aqui nunca ninguém falava
a própria sombra amedrontava)
e tu sabes que para aqui viver
não é calar e comer, é gritar e correr!
(eu cresci numa cidade sem nada
mas pouca gente se importava)
e tu sabes que para aqui viver
não é calar e comer, é gritar e correr!
(aqui nunca ninguém falava
a própria sombra amedrontava)
e tu sabes que para aqui viver
não é calar e comer, é gritar e correr!

[verso 3: prisma]
eu penso em tudo talvez em demasia
mas é tudo tão profundo que talvez assustaria
se eu te pudesse mostrar o que é possível fazer
se continuares a gritar se continuares a correr
eu já tentei admito não consegui
traçar objetivos e levá-los até ao fim
mesmo assim não desisti, aprendi e corrigi
e hoje deito-me cansado a pensar no que sofri

[verso 4: 2over]
num throwback ao passado sinto me sufocado
sinto me parado isso deixa me assustado
tiram me a fala a ação será heroica
estou farto de viver na cidade anecoica

o silêncio é o que mais me amedronta
em que ter opinião é considerado afronta
expressar que estou contra ao que me desmonta
exponho numa montra que a palavra conta

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