letra de natureza - clepto da alma
(refrão)
a natureza machuca
as pessoas também
algumas ouvem meus versos e mandam pro além
(verso 1)
mano minha arma é a caneta
minha bala é a poesia
e eu sigo em frente, vendo pessoas vazias
hoje o mundo ta escuro, e o papel é o escudo
tô deixando pessoas pra trás
minha evolução é constante
acabei de mudar nesse instante
tô disposto a correr pelo meu sonho
quero fazer isso, não me envergonho
talvez não esteja sozinho
mas se precisar sigo só nesse caminho
cansei de pensamento mesquinho
meus versos são de revolta
político te rouba, hoje tá preso
amanhã juiz -ssina, e solta
(refrão)
a natureza machuca
as pessoas também
algumas ouvem meus versos e mandam pro além
(verso 2)
sonhei que o povo tinha mudado
que as pessoas haviam se encontrado
mas acordei pra realidade
e vi o povo inteiro alienado
devo me conformar que é a verdade?
já me chamaram de louco
o tio cê não viu nem um pouco
e o mundo é dos loucos
isso aqui não merece eu lúcido
vou criar um paralelo mais lúdico
o povo se tornou muito ríspido
vou convidar vocês pra viver de paz
e perceber o benefício que ela traz
ou tente viver sem, e veja a falta que ela faz
não sabe a sorte que tem
quem mora no mato, longe desse sistema
onde burguês não quer saber de ninguém
e tudo oque eles fazem é um esquema
(refrão)
a natureza machuca
as pessoas também
algumas ouvem meus versos e mandam pro além
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