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letra de icarus - chapz (prt)

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[letra de “icarus”]

[verso 1]
moda foca nota brotha
a minha moca soca qualquer modafocka
coca cola, coca só la
sola dobra nota, anota
boca mouca nunca vai pagar a falta
se a ramona da rabona só vai acabar em falta
vida anda loca 360 graus
sou do contra parto a montra há quem se senta nos degraus
mil e sessenta graus centígrados em fígados
como icarus nos picaros vivi para um viviparo
com xícaras de nada, copos de coisa alguma
eu vi caras de raiva em moldes de amargura
tira-me a armadura assumo forma rastejante
tanto bate moca fura, sumo à foda latejante
jante 21 e uma santa janta 21 almas
tantas na penúria, fama grama 21
sol de pouca dura, sombra ao colo da defunta
junto ao pólo da secura que me assombra na pergunta
qual é a chave da entrada?
chávena entornada, eu queria ter a paciência de uma ave na jornada
mas já contei que primaveras que me cheguem
invernos que me bastem
verões que se perderam em outonos de passagem
insano na mensagem como o meu pai foi um dia
e eu nunca quis ouvi-lo, quem diria?
que o mundo gira em torno da palavra
da rima processada na cabeça de um gajo
uma vida condenada à tala literada
se alguém te perguntar diz-lhe: mano eu vim de baixo
chapz em honra à zona eles já nem sabem o meu nome
agora até a cona já só grita o cognome
quando eu fodo o nirvana a tentar chegar a libido
e a puta me difama por eu ser um gajo insípido
não querendo julgar pessoas eu tendo a julgar acções
tento despir a camisa sem falar com os meus botões
solto a bomba hiroshima, calor em nagasaki
palavras de myagi ao vento da kawasaki
ataco e com haki abro o quarto motor
que paraliza o esquema, sistema locomotor
paranóia na cabeça como a rima do lee scott
feliz dou-me, ‘tou sem pica mas dica beliscou-te o soro
já vai acabar o sono
conhecer quem tá no trono, sem porquê ele condenou-me
mas dica beliscou-te o soro
já vai acabar o sono
conhecer quem tá no trono, sem porquê ele condenou-me
[refrão]
tragam linhas tortas, palavras cruzadas
o diabo veste prada, deus não escreve nada

[verso 2]
nada era como dantes, inferno de dante
poluo a biosfera com quimeras de mutantes
relutante, tanto sangue
ante a fera quando canto
e eu só espero o reflexo complexo do que janto
como a raposa vê a lua no fundo do poço, antes fosse, hoje roço lida com o desgosto
querida liga às dez prás’ duas eu acabei de acordar
a cama ainda está quente se quiseres vir levitar
7h: os copos estão na mesa para abrir a reunião
erva quarta e muito vinho, meto baco em negação
palco sem munição, trago duas por cabeça
dk escoo o bar, marco o pablo, no hablo
embalo de outro lado, ou morro ou mato as vozes na cabeça que me dizem o que faço
forte no abraço a quem conhece e conheceu
copos de bagaço de odc a viseu
bateu? achas traz o baixo a amassa-los como pães
harakiri no meu quarto nos bebemos como cães
vens? mostra o que é que tens
assalto neurológico, neurónios são reféns
impulsos nervosos, só saltos de átomos
como aquelas fodas tornam padres em diáconos
diabo no cigarro foo
teatro do sicario
letra mais perigosa que um treino de triatlo
pináculo do tempo perverso, moderno
tentáculo que temo ser o verso do inverno
na conversa dessa gente por isso é que eu não converso
inversamente bebo para me manter disperso
já não espero nenhum frete
grego até que fede
no mercado a ver a track ser ouvida pelo resto
consumidor de rap do cd à cassete
não ouço nem tolero wack rap de internet
consumidor de rap do cd à cassete
não ouço nem tolero wack rap de internet
inversamente bebo para me manter disperso
já não espero nenhum frete
grego até que fede

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