letra de tropeando - césar oliveira, lúcio yanel e rogério villagran
surgiu no horizonte o vulto empoeirado
de uma grande tropa
um grito de venha chamou pra janela
os olhos do rancho
de ponteiro o maneco com o sombreiro tapeado
embala um picaço
na culatra do gado no mesmo reponte
eu enxergo meu pai
um cusco ovelheiro atora o silêncio
acoando na volta
e a tropa pesada no mesmo comp-sso
se arrasta com calma
um grito de venha se alça no vento
que sopra e se solta
e o berro tristonho do gado em reponte
ecoa na alma
a poeira da estrada que se ergue nos cascos
sufoca as retinas
dos olhos vidrados no vulto estendido
que a imagem retrata
cavalos de muda, capões pra consumo
estampas sulinas
apegos e sonhos, anseios e mágoas
fiador e culatra
floreando a garganta estalo com força
um relho de braças
meu mouro -ssustado -ssopra nas ventas
de um jeito sestroso
tropeiro me vejo e tropa me sinto
e meio à fumaça
porque o destino é gado que estoura
no último pouso
dos dias que p-ssam e as marchas que faltam
a mim me pergunto
pois sei que são coisas que talvez o tempo
nunca me responda
até minhas esporas que bem buzinudas
fazem “contrapunto”
juraram pra d´alva cantar em silêncio
na próxima ronda
mas quem sabe a barbela tilintando coplas
me faça um costado
quando o “quarto-chico” trouxer de cabresto
as barras da aurora
quem sabe a saudade do meu rancho pampa
me deixe costeado
e eu volte sereno pros braços da linda
que tanto me adora!
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