
letra de fado da pouca sorte - carlos do carmo
de manhã a vender na avenida
ou à tarde nas ruas da baixa — está o cauteleiro
a gritar que há horas na vida
à carteira de que não tem pão porque não tem dinheiro
tantos contos que são a taluda
tantas notas sonhadas só ele as atira p’rò ar
já que a sorte da gente não muda
que tristeza termos de pensar isto vai a jogar!
quinze mil quatrocentos e três
nove mil trezentos e dez
mas o mal que o dinheiro nos fez durante a vida toda
amanhã não anda à roda!
um bilhete que sabe a desgraça
uma vida passada à espera da terminação
mas o cauteleiro é que passa
a má sorte jogada no duro da aproximação
a voz lenta apregoa a cautela
esperança louca de quem nunca teve uma nota na mão
mas a sorte também tem com ela
a miséria de quem faz do jogo o seu ganha-pão
quinze mil quatrocentos e três
nove mil trezentos e dez
mas o mal que o dinheiro nos fez durante a vida toda
amanhã não anda à roda!
quinze mil quatrocentos e três
nove mil trezentos e dez
mas o mal que o dinheiro nos fez durante a vida toda
amanhã não anda à roda!
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