
letra de canção de madrugar - carlos do carmo
de linho te vesti
de nardos te enfeitei
amor, amor que nunca vi
mas sei
sei dos teus olhos acesos na noite
sinais de bem despertar
sei dos teus braços abertos a todos
que morrem devagar
sei, meu amor inventado, que um dia
teu corpo pode acender
uma fogueira de sol e de fúria
que nos verá nascer
irei beber em ti
o vinho que pisei
o fel, o fel do que sofri
e dei, dei…
dei do meu corpo um chicote de força
rasei meus olhos com água
dei do meu sangue uma espada de raiva
e uma lança de mágoa
dei do meu sonho uma corda de insónias
cravei meus braços com setas
descobri rosas, alarguei cidades
e construí poetas
e nunca, nunca te encontrei
na estrada do que fiz
amor que não logrei
mas quis
sei meu amor inventado que um dia
teu corpo há de acender
uma fogueira de sol e de fúria
que nos verá nascer
então:
nem choros, nem medos, nem uivos, nem gritos
nem pedras, nem facas, nem fomes, nem secas
nem feras, nem ferros, nem farpas, nem farsas
nem forcas, nem cardos, nem dardos, nem guerras
nem choros, nem medos, nem uivos, nem gritos
nem pedras, nem facas, nem fomes, nem secas
nem feras, nem ferros, nem farpas, nem farsas
nem mal
letras aleatórias
- letra de they call us the irish - time
- letra de anything could happen - the american analog set
- letra de der schwarze rabe - belle fin
- letra de in love with love - nightmare6
- letra de abracadabra - low viscosity
- letra de hello - werdoze
- letra de the thrax - kill bill: the rapper
- letra de si te encuentras sola - el komander
- letra de najbolji život - lollobrigida
- letra de fucked up - whiteboy