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letra de kalash - buster alx

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[intro]
eu renasci das cinzas como a fénix
eu renasci das cinzas como a fénix
eu renasci das cinzas como a fénix
eu renasci das cinzas como a fénix

[verso 1]
vagueava sem rotina inalava nicotina
semeava toxina farejava cada esquina
noite e dia problemas esquecia com bebida
onde concebia esquemas pra calar a minha barriga
faz birra mas sem dinheiro procuro alternativa
ladrão a tempo inteiro de forma corporativa
no fundo só dava esmola quando a gente dividia
desisto da escola cedo pensava que era a saída
resolvo tudo na briga cego sem disciplina
e todo o meu destino entrego a uma força divina
luto por comida apanhado em super mercados
aprendo a conduzir agrupado em carros furtados
passei a singular comecei a circular
em bairros da cidade a ver quem tava a contratar
é quando alguém me chama explica o programa
que uma grama vale mais do que o mal que se aclama
procuro gente insana que a anca abana
em luzes florescentes presentes no fim de semana
ajo como empresário ando sempre atualizado
do carro ao vestuário abastado com o meu fardo
atrevido envolvido na criminalidade
absorvido pelo lado negro da rualidade
a verdade de um passado do qual não me orgulho
o sol nasce para todos eu renasci no fundo
[refrão]
entre blocos e vielas evitando as celas
agora são as cordas que me prendem dentro delas
tu não venhas pó embarque se não estás pr-nto pó combate
por que eu venho da rua na zona que não há empate

entre blocos e vielas evitando as celas
agora são as cordas que me prendem dentro delas
tu não venhas pó embarque se não estás pr-nto pó combate
por que eu venho da rua na zona que não há empate

[verso 2]
demasiado tempo livre pensei em como ocupar
inscrevi-me no desporto comecei a praticar
kickboxer achava que bastava saber lutar
ignorância minha até começar a exercitar
primeiros treinos salta a corda corpo até vergava
a noite tinha insónias de dia vomitava
chapada de luva branca lição memorizada
não adianta ter ambição na vida sem uma garra
passei do toca e foge da esquina para uma esquiva
no ringue que alivia um mente poluída
calma respira a tela tem outra cor
vista da topo da colina aprecia cada conquista
regista cada vitoria aprecia todo o sabor
onde a dor vira amor na veia pugilista
tornei me melodista agora componho com a mão
e quando toca o sino eu só passo a certidão
acumulado que dissipa apos a euforia
focado na corrida na paz e harmonia
mudei estilo de vida devido ó desporto
orgulho da família por não acabar morto
rodeado de coisas más estava preso em alcatras
deixei tudo para trás para obter a paz
capaz de perceber por que fazemos sombra a sós
as vezes os demónios residem dentro de nos
[refrão]
entre blocos e vielas evitando as celas
agora são as cordas que me prendem dentro delas
tu não venhas pó embarque se não estás pr-nto pó combate
por que eu venho da rua na zona que não há empate

entre blocos e vielas evitando as celas
agora são as cordas que me prendem dentro delas
tu não venhas pó embarque se não estás pr-nto pó combate
por que eu venho da rua na zona que não há empate

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