letra de a fogueira (dia de são ninguém) - buda xl
[verso]
tem um momento em que
contemplo tudo aquilo que tenho
que cheiro estranho, contento-me e não me contenho
nunca pensei
nunca pensei, mas cinzas são no fundo
a única herança deste futuro
prematuro
e ao deitá-las no chão perpetuo a cat-rs-
antes era entulho, hoje é adubo
é tudo uma fase
a curto prazo
vê como arde, vê como arde, vê
vê como arte, vê como arde
sem perguntas, sem respostas
sem memórias e sem juras vê como arde
com injúrias e com erros crassos
completos e conjugados
vê como arde tudo, o fumo purifica a tarde
não foi o que sonhámos?
deixar o passado para trás, descer à realidade
não vale enterrar nada, não é para guardar
não é para dar à terra o que ela possa devolver
os nossos restos vão-nos absorver
vão voltar e vamos estar aqui para ver
vamos é queimar o inútil e vê-lo a arder;
a cinza no último minuto vai-nos absolver
dar cor a este luto
ver a flor crescer
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