letra de fantasia - brum el’bap
eu sigo dançando com o medo, fantasia
e a cada passo que eu dou, sou eu próprio o meu guia
é sem turismo, caso verídico, quem esperou errou
olhei pra frente e vi onde estou
mergulhe dentro de sí mesmo e encontre a saída
é só um caminho, súbida ou descida
térraqueo, decida
sem atalho na conquista, trajetória é território articulado
contra reacinário e facista
é o martírio da segregação, afastando da questão
reação, onde estão?
as vanguardas coerentes, quе não carregam correntes
ondе vão?
os processos recorrentes
onde estão?
as cabeças dos políticos, alvos balísticos?
além da fenda, desordem e problemas
conflito geopolítico, no microfone enxergo a solução
cercado no araguaia de cinza e cimento
armado de vontade pra não ser em vão
e onde é que vão?
essas mentiras em cima da mesa
os laudos do contrato registram a cena
veneno que se torna antídoto, mas não
cura a violência de quem nunca foi pacífico
(2x)
não entenderam a lingua do ventríloco
não hesitaram a me julgar louco
mas o artista, reflete os tempos
guia os ventos, abre o peito e cria o próprio sentimento
perdido no tempo que se perde o tempo a todo momento
com vontade de viver no presente, repenso…
tão distante do corpo, mente presa no futuro
amanhace outro dia, mas o clima permanece noturno
(2x)
jogos e essas letras brilhantes, coisas de outros mundos
mensagens sempre empolgantes, tarefas sempre importantes
o corpo nunca tem tempo, a mente nunca em descanso
a vida não é como antes, a vida é como antes…
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