letra de capítulo final: apocalipse - bravera
então chegou o dia temido, daquele que cobiçou
o seu lugar e a sonhada santidade.
mas o que há entre os profanos?
só hemos de colher o que plantamos!
e a fé traída começa a empilhar questões
uma ou mais caí, logo vem uma avalancha
o tempo não esperou e os ponteiros
giraram e pararam em sua mancha.
o tempo é sádico. jamais esperará. não esperará!
que apresente o maldito álibi!
apesar de que não há retorno.
então acalme-se e aguarde a sua…
– “eu cri, fui fielíssimo, minha fé quase tocava os céus… por que me encontro aqui, aguardando uma sentença entre os réus?”
o tempo não voltou e enganado se sente.
a decisão de como permanecer, coube a ti… e não há para onde ir.
o destino está decidido e não há para onde ir. conforme-se!
então a barca chegou e o destino foi escrito a pecado!
e teu ataúde, és teu éden.
que seja feita a vossa… vossa vontade!
amém.
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