letra de rap'30 - boras/stare zwoje
jpa/epycentro
desde 1985 eu continuo assim
cantador de rap com orgulho sim
mas meu tempo na ampulheta dissolveu na areia
e eu vejo tudo passou veloz igual cometa
risquei da minha prancheta os tons deselegante
minha colheita é muito mais e a caravana segue avante
germine e depois plante versos fertilizante
acrescentado em minha raiz hoje o bonsai fica gigante
3.3 equipado v6
blindado na pista e motor j-ponês
mente metálica e a direção hidráulica
passando nos caminhos de uma forma automática
é corre veneno passo pequeno sempre atento
absorvendo vivo aprendendo desenvolvendo descobrimento
do lado de dentro ocupo o terreno me jogo no vento de fato alimento
todo argumento e ainda pretendo por muito tempo está no acento em andamento
nosso sonho nossa essência não morrerá (não não, não não)
pra assim ser (vai vai) não morrerá (jamais, jamais)
vai crescer (vem com nois) não morrerá (brasil, j-pão)
ser livre (polônia, conexão) e vencer
boras/starezwoje
eu saio na frente da casa, as ruas estão como antes
a música toca, ainda toca nos fones
a mensagem se espalha a verdade é suja
uma vez lembrada essa imagem, hoje ela volta
como um caleidoscópio de eventos
enquanto isso, trintas anos vividos intensos
uma vida intensa impulsionada pelo rap
não a vodka, não a droga
oitavo anos, alimento essa porra de emigração
dedicado um momento, eu não sou um cara legal
– nem um pouco na moda
inativo, mano!
estas são apenas aparências
seguidores da velha escola, entusiastas de hardcore
eu tenho e tive essas fases
separadamente e hoje todos juntos
criamos uma espécie de narrativa atualmente
a necessidade de ação impulsiona essa bagunça
o relógio bate para cada um de nós constantemente
foi tão longe, a musica nao para de tocar olhe para o cara!
quando eu era criança, o fascínio aumenta
e agora o que mais é importante
david prado/epycentro
30 anos se passaram no corre eu sigo vivo
88 foi o ano outubro dia 5
cheio de responsa às vezes sem resposta
questões que confunde mas no rap uma proposta
vivendo até o fim essa é minha dádiva
respeito a chave sim r.a.p na prática
2005 isso era coisa de moleque
hoje homem crescido mas o sangue na veia ferve
de cabeça sempre erguida siguo na vertical
vou mostrando minha arte do país do carnaval
enraizado tá alma hip hop chega na calma
da presa eu sou a caça sem da murro em ponta de faca
continuo acelerando e o foco na missão
olhar é no futuro sempre na disposição
alimento todo dia pra não ficar em vão
o sonho não morrerá enquanto bater meu coração
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