letra de império da calçada - black company
[intro]
yeah, yeah, yeah
[?]
[?]
[?]
check it out
[verso 1: gutto]
eu disse espera calma avó quando nasci
até fui conhecido bebe que não sorri
é verdade, podes pôr as mãos no fogo
esquece tudo o resto a vida aqui não é um jogo
desde logo cedo aprendi a sobreviver
antes de viver me ensinaram a morrer
ainda sinto o cheiro daquela maldita casa
e desde tenra idade o natal é uma grande farsa
hoje em dia a minha casa é o chão
e é no lixo que encontro alimentação
o people p-ssa e olha como se fosse um bicho
sou vagabundo, meu amor é o caixote de lixo
o meu orgulho não tem lugar neste mundo
e a vergonha tesoura que guardo bem fundo
e p-sso dias à espera que o dia p-sse
p-sso a noite à espera que a morte me cace
ainda sou jovem mas o meu espírito envelheceu
e tudo o que possuo foi o ódio que me deu
eu tenho esquemas, sistemas para vos enganar
sou filho da guerra sabes onde me encontrar
[refrão]
filho [?]
vivo no império da calçada
filho [?]
vivo no império da calçada
filho [?]
vivo no império da calçada
filho [?]
vivo no império da calçada
[verso 2:bambino, gutto & macklas]
ay yo 97′ que a mensagem fica no ar
[?] os madn-ggaz [?] a confirmar
eu escuto-os sem pensão
que caia na tentação
muitas vezes são uma mão
uma mão, mão amiga
but the mind on the trigger
ready to pull the-
pr-nto para outra briga
o karma -ssim o obriga
quando acontece façam figa
dupla figa, controla a missiva
se aqui fosse o [?] estaria na parte criminal
diagonal chamado son como não
roubo os putos brancos banco em banco à procura de alguma coisa
watch your f-cking back nos p-sseios a lisboa
ya, grandes fezadas, cadeiras recheadas
era o que se p-ssava mas eles cantavam [?]
abre a pestana, não estejas a dormir
o facto é real e não te vejo a sorrir
[verso 3: macklas]
os anos vão p-ssando vou crescendo
aumenta o sofrimento
só me fuderam o tempo, meu único alimento é uma [?] a arder
e para lavar a boca aqui não há [?]
despejo e humilhação isso eu recebo de toda a gente
o sítio onde vivo é onde cago, onde mijo
os meus amigos deitam-se com fome
levantam-se com fome, quando surge uma fezada roubam o mais que pode
‘tá-se bem, aqui não há chibos
não substimes, o destino de antemão já é sabido
ficar no mesmo sítio ou então ficar atrás das grades
de olhos bem abertos desde sempre na verdade
não há nada que me escape
marcam o meu nome e eu prossigo
na estrada do estrilho, mantenho-me vivo
sou filho do destino nada tenho a recear
dá-me uma arma, eu atiro a matar
[refrão]
filho [?]
vivo no império da calçada
filho [?]
vivo no império da calçada
filho [?]
vivo no império da calçada
filho [?]
vivo no império da calçada
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