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letra de quando o dia nasce - berna (pt)

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[verso 1 – berna]
ainda o sol não nasceu e formiga já labuta
tudo custa mais quando o ganha-pão oculta
uma pessoa culta escondida perdida na mediocridade
e o que é da vida sem tempos de qualidade
são ventos duma cidade fria como um cubo de gelo
e tu no fundo és pele, osso e pêlo
o teu calor vão tentar derretê-lo pelo selo da garantia
se adormeces cais na maioria
nesse sono profundo que é ser adulto
picar o ponto até à reforma
e ver que tudo foi um vulto
contra a corrente eu luto nunca fica num só rumo
sei que muda num minuto!

contra a corrente eu luto nunca fica num só rumo
sei que muda num minuto!

[refrão x2 – márcia]
lutas tanto o dia p-ssa em branco
viras a página sofres tanto
mais um dia que acabou num pranto
volto a dormir sigo em frente avanço…

[verso 2 – berna]
pois é, cais e voltas a ficar de pé
renovas a fé sempre que acordas dizes “hoje é que é”
lá fora a rua espera por ti vestida a rigor
para mais uma longa metragem
sem prémio para melhor ator
largas amor num corredor cheio de ingratos
sabes que esse ódio vai picá-los como catos
neste tribunal és o réu testemunha
e juiz pois o melhor para ti aqui ninguém te diz
leva o bom karma contigo para onde quer que vás
o que importa é teres prazer em tudo aquilo que se faz
num fim do dia, um tecto e uma consciência tranquila
pois tudo acaba mal, fechamos a pupila!

[refrão x2 – márcia]
lutas tanto o dia p-ssa em branco
viras a página sofres tanto
mais um dia que acabou num pranto
volto a dormir sigo em frente avanço…

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