letra de garrafas - benny broker
quero morrer a dormir e viver feliz
c’a rolha ao contrário de súbito
a minha folha é um diário público
fala das escolhas de um otário estúpido
com um horário único, beber
o meu azar não passa a sorte
e quero mudar, viajar para algum lugar sem levar o passaporte
atraso a morte enquanto brinco com a vida atrás da morgue
sentado no teu chão com um testamento no braço
eu abro o coração como se da mente se tratasse
toda a gente quer ‘tar sempre certa
não me acho muito normalmente perco-me mas
a mensagem é entregue
é importante fazeres o que sentes no instante
e se mentes, só ‘tás a perder tempo e tanto
já sei demais para voltar atrás
a decoração do espaço
são garrafas meio vazias espalhadas pelo chão do quarto
mesmo que sejam maus pa ti sê bom pa eles
pode ser que assim percebam como o podem ser
eu esvazio garrafas para poder escarrar lá para dentro
deixar o mar levar-me pela corrente
que arrastava gente
é arrojado o vento
pelo que faz o vento
eu esvazio garrafas para poder escarrar lá para dentro
deixar o mar levar-me pela corrente
que arrastava gente
é arrojado o que faz o vento
vai contra a corrente hoje não há vento
agora é o que vês
e o que será depois só depois vais ver
meia maré agora e já parece que tá vazia
que é que me apetece? já bebia…
eu esvazio garrafas pa poder mijar lá pa dentro
caso me tranque num quarto acidentalmente, por exemplo
ou porque vivo num parque de campismo
e não me apetece andar até aos balneários, lamento
eu esvazio garrafas porque tou vazio por dentro
eu esvazio garrafas pa poder chorar lá pa dentro
no dia a seguir, por saber, que jamais me lembro
das merdas das quais me arrependo
eu esvazio garrafas pa poder espalhar o poder
escrevo palavras no livrete português
livrar-me dos poderes
‘tar em paz no meio da confusão
limpar os olhos da areia que traz a ondulação
eu esvazio garrafas para poder escarrar lá para dentro
deixar o mar levar-me pela corrente
que arrastava gente
é arrojado o vento
pelo que faz o vento
eu esvazio garrafas para poder escarrar lá para dentro
deixar o mar levar-me pela corrente
que arrastava gente
é arrojado o que faz o vento
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