letra de milonga amarga - bebeto alves
depois de matear com uns amigos,
deixei minhas tristezas maneadas
lá onde o coração se conforta
e nunca falta um violão na conversa.
o brabo é aceitar a idéia da perda,
permanecer fiel a esse amor,
sem derramar uma lágrima à toa,
limpando o pátio com a baia vazia.
e a quem importar quanto me doa,
vou dando bóia às galinhas…
os lugares que me viam abatido,
sujeito estranho, um olhar distraído,
não imaginam fazendo o meu momento,
povoando a alma com a rima no ouvido.
estendemos juntos os arreios à sombra,
o campo até parecia diferente…
olhava em frente e nada faltava,
como era mesmo o tempo da gente…
toca vidinha uns “troço”, à gosto,
que eu faço gosto escutar…
sou feliz porque -ssim deve ser,
buscando em tudo urgência e prazer.
a vida é o livro, o poeta, o peão,
o patrão, a vítima, o ladrão…
conforme a perda e a espera, ah! quem me dera
mapear o verso com a cara do mundo,
eu sei no fundo o resto é pouca miséria
pra quem mobilha o galpão…
(lá no coração do pampa,
por quem se ama, eu ando louco de atar…) bis
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