letra de a anunciação - barreto mc, jotapê & nle doprê
[intro: nle doprê]
(wally…)
(ei, greezy…)
yeah, by nle
f-ck, rr-oh
[verso 1: nle doprê]
sobre os seus eu derramo minha gratidão (aleluia), por ter deixado pelo menos um pão
mesmo esse sendo amassado pelo cão
eu não ligo, meto a mão e como me’mo
cuspo na cara do problema, eu trato a vida como uma ninfeta
porque se eu for o novinho dessa filha da puta, ela vai foder com minha cabeça
onde por onde passam eles sabem meu nome mas nem sempre foi assim
o mundo todo era ateu e descrente quando o assunto era pra acreditar em mim
hoje eu sou adorado por todos os lados, mas porque que isso ainda é ruim?
eu não sei se eu sou um reclamão do caralho ou se nada é grande o bastante pra mim
é que meu apetite é de devorar mundo
eu mastiguei uns quinze nos trinta segundos
esses cara só falam que é rap sujo
esse aqui veio do bueiro mais profundo
daquele que tu cava e acha mais pro fundo
onde se encontra odores de flores com fungo
onde vivos vivem como defuntos, mas é melhor nós trocarmos de assunto
[ponte: jotapê]
cowabunga, cowabunga (fah-fah-fah, fah-fah-fah)
cowabunga, cowabunga (fah-fah-fah, fah-fah)
cowabunga, cowabunga (fah-fah-fah, fah-fah-fah)
cowabunga, cowabunga (isso é só um pouquinho do que eu sei fazer, yeah)
[verso 2: jotapê]
a primeira parte do meu testemunho é fechar a cara e depois cerra o punho
eu nunca fui bom pra fazer rascunho, né?
faço a obra de arte completa com base na humanidade feita por deus
mas se a gente é semelhante a imagem, por que a indiferença invade a vida dos meus?
perguntas sem respostas são celas sem grades, a liberdade é um prato que eu não comi
o meu sonho viveu porque eu não dormi
quando o sonho morreu, eu morri também
aprendi, porém, vi minha alma aí
ao inferno que por um tempo morei, eu vi deus também, e sabe o que eu vi?
um pai triste que deu um reinado ao filho, que deu casa ao filho, que deu asa ao filho
mas teve que o ver cair
eu ‘tô na rua faz um tempo
eu ‘tô lutando pelo fim do sofrimento
tipo avestruz eu nasci com asas, mas sou lembrado por tudo que fiz correndo
lembro de um mano que falou que era fácil
fácil fazer rap com o melhor equipamento
mas sua clientela não é fiel
justifica a falta de alimento
doprê, eu ‘tô quase cem por cento
eu sinto sua raiva pelo vento
com a vivência, inteligência de um soldado tipo o brennuz
com a inocência, paciência, rimei com a alma do barreto
não há inimigo que combata um megazord em movimento
[verso 3: barreto]
eu quase morrendo fiz versos tão vívidos
você tão vivo, fez versos tão mórbidos
minha recompensa é um estado de espírito
os lírios do campo carrego nos olhos
soldado imbatível no quesito lírico
só parto pra guerra pra voltar com espólios
uma folha contendo dezesseis espíritos
praças públicas viraram octógonos
o filho pródigo quer ser o prodígio, mas pra ter esses dígitos te faltam o código
não foque no prólogo desse versículo pois esse capítulo é amar ao próximo
o meu amor é resultado do meu ódio
o discurso, resultado da dor do pódio
lugar que eu venho explica porque ando sóbrio
hoje nós tá bem, mas antes porém…
corria contra os ponteiros do relógio
a minha história não vai acabar no dia do óbito
prazer, barreto competitivo
até o próximo episódio
[saída: jotapê]
cowabunga, cowabunga (fah-fah-fah, fah-fah-fah)
cowabunga, cowabunga (fah-fah-fah, fah-fah)
cowabunga, cowabunga (fah-fah-fah, fah-fah-fah)
cowabunga, cowabunga
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