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letra de ibis freestyle - avan gra

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[verso 1: carracha]
desculpa se eu cortei a moca
se ‘tamos a’brir caminho
ou somos uma boa poda
pouco importa
mostra-me só onde é que ta o foco broda
agora ninguém sabe onde é que ele mora
não se compara ele é um nómada
boy se queres viver
não vai ser com uma overdose
juntas o escobar ao zé pedro
e tens uma banda nova
conheci o pedro no dia em que ele fazia 19
puto sn0b
virou-se pa mim perguntou se queria pó
“temos tilha, md e branca
mo puto tás a vontade
não falta nada na minha banca”
what the f-ck bro
tão novo e já acampas
junto à tua campa

[verso 2: sassa]
em tour levava o baixo do chico só para elеvar o meu fisco
não aturo esse vosso riso ao sеr palhaço neste circo
no entanto estou em dia
não entendo teoria
mas na prática o meu ego mete-os todos em linha
se rap é esfola e mata
venho de escola fraca
então enrola e saca
rapo tudo, sobra casca
saca, mete a faca, espeta cá mano
escrevo porque acho que tenho um metacarpo espectacular mano
[verso 3: 90’s kid]
o meu mano diz q so estica umas mas eu sei que ele estica a corda
ando a jogar jenga com o cinzeiro mas não jogo essa jiga joga
manter a merda viva podre
manter viva a merda boa
vibra terra a toda
memo na corda bamba
o feto carece de afeto e mama
mas este feto memo defunto repleto de esqueletos emana
planos pa galgar muros mas há sempre alguém
que mete os pés tipo que ‘tamos a pisar uva

[verso 4: noiatt]
trituradora mental
triturbo na mortalha entala te a mandíbula
e o sal grosso na bebida arregala-te a pupila e a antral
dás guita porque a tala é tanta, baba-te pa um avental
papas de aveia man
dupla face na lingua mas
já não bato no contrato
palhinhas pa linhas polaroid pasmado no meu contacto
reencaminha te pa uma entidade divina
sua santidade
queres ser papa mas sem celibato boy

[verso 5: carracha]
nunca vais tar bem se tu só vês endrominado
por outro lado
também não vale a pena tar sempre desconfiado
permanentemente down
ou permanentemente fly
ensinamento ancestral
água da chuva lá na praia
da s-m-nte ao caule
inevitavelmente vai
se tá intermitente dá-lhe boy
só falta me’mo kaya
pa fumar o meu lighter
[interlúdio]

[verso 6: sassa]
a estudar deitado na humildade senti-me julgado
tenho duvidado
mas faço de bom grado
só tenho contemplado e sou grato obrigado claro
mas condensado
na densidade
tal diamante
lado a lado
lapidado radiante
multifacetado adiante público arrepiado
não adianta se tens tentado não adiante se tens detalhe
se tens gastado tempo falta gás
lento fica a trás
sinto que tou capaz mas brinco pra caralho
rende-te, sassafraz
tento fazer mais
sente essas frases
sinto que não atrapalho
paro quando sinto cansado
disco riscado
pete sticatto
claro tipo vinho traçado
dizes tar safo, despistado
[verso 7: 90’s kid]
skunk pa stunka ou drunk no stu mano..
as vezes penso memo que ainda vivemos
dentro do espelho do trueman
(e tu mano?)
safoda o algoritmo o ritmo traz-me o triplo
até partir o micro e renovar o ciclo assim
de mão em mão
de mim pra mim
badagaio
art atack
corta o bolo é taco a taco
tira o pé tiro ao pato
um k é pra casar ‘ma cagar
quando cuspir sujo for vibe, cuspo tudo e saio
meu squad é suicide
nunca fui içado nem o g que sobressai
tudo em nome da divisão da soma?
chuva em suma somos a geração em coma
bruxo
cuspo quando chega o lusco fusco
memo que o custo seja não ter um tusto, g morri il-stre
(eu sinto a frequência eleva-me, distorce tudo até fazer uma quebra, eu rego-a, ai dela que não floresça efémera )
não há sinal de rede nesta gruta
não saio à rua até que i chão sucumba
oiço zumbidos
e o sentido é proibido por sinais a chuva c-n-liza mais
aumenta o meu c-n-l
c-n-liza o ego
mal me entregue tenho as mãos em pregos
estúdio cheio
porque os meus tropas têm todos maus empregos

[verso 8: noiatt]
falinhas mansas em linhas onde caminhas danças
num dancefloor onde as linhas são o que te animam essas
queres ser o lord mas não tinhas coroa sem espinhas quantas vezes queres te armas em forte sem corte na substância
hey (hey)
a cuspir eu sou um sensei
num mundo em que ignorância virou lei
sem pay day (like hypnosis)
mais uma música a falar do passado
cai numa ultima esperança de enganar o que é facto
‘tou farto duma urna única em que os votos são catos
e a malta dança numa numa yeh
entre corpos suados
só pra tentar viver a minha mãe disse
tenta sobreviver nada a dizer aqui quem é liso
aguenta a mágoa a ser um martin merda mas o que é isto
que sou obrigado a veres te ao lúcifer no fundo do abismo

[verso 9: carracha]
queres ser uma estrela?
regressar às origens, capacita-te
pôr o people a dançar em acapella
barras são níveis
barras são mísseis
entendes a dica
ou atendes a d-ck, man
tás casado ou tás capado mano?
eu tou com a pedra
e com o mo puto vini a imaginar a jade
a correr na selva
estúdio arejado só se fuma bom mel
quando era puto não tinha pressa
e só sonhava ser
aconteça o que aconteça
eu quero ser puto pa sempre
one love mo 90’s
one love mo sassa
cada detalhe disto
oiço o que o beat diz-me
e vou por aí e vou por aqui
boy tou à procura daquelas pedras
que cantam p’ra mim
e se o sistema é uma merda, mano
eu não vou ser assim
perder tempo com o que não tem ouvidos
peço desculpa por não me ter ouvido
o que é que eu faço ao certo?
em concreto, fico aqui bazo? estalactite
fix’o meu objetivo cá
trrratatata
big tata
glamorizar o degredo
entretenimento
apontar o dedo é fácil
todos os dias comes plástico
e nem sabes boy
tás me’mo atrás de ti
mas também não sabes boy
a dualidade da realidade perdurará
tenho dias em que também não sei bem
o que faço cá
mete me’mo a pata cá
pataqueiro
ma’cagar
vais me ver cá pó ano
porque nunca foi feito pelo dinheiro

[verso 10: 90’s kid]
prefiro ser rafeiro, do que sair dum tinteiro
boy faço isto o dia inteiro
não vim pa ser oco
sa foda se a cena fura
vivo tipo carocho
acordo só pa dropar a agulha
survival tátics em monocromáticos do queragura
a mim não me manipulas
com guita money e putas
bom rap é bom rap
não é boom bap
ou street sh-t
arquiteto, arquimedes, aqui medes 24/7
aquilo que tu fizeste na fita
tira a manápula do meu bolo eu cuspo lava da mandíbula
absorvo a sala enquanto faço fumo, viajo fundo
chão vibra aumento o volume
psicopata
sou espelho neutro da metamorfose urbana
queres acordar? toma
o que eu escrevo faz te vibrar
porque tudo aquilo que eu tenho, eu fui pegar broda
eu fui tudo aquilo qye eu tenho
eu fui buscar sozinho
há bué que tou só zoneing
homie, safoda a sony
se isso for sinônimo de censurar o meu ouvido
não me omito, nem que ser eu próprio
seja o motivo do meu óbito
safoda ‘po guito
no final não passamos de pó cósmico
num mundo sem livre arbítrio
a história repete-se b, até quebrares o ciclo
vivo num capítulo, um corpo é só um veiculo
sentido é o que te faz sentir vivo, vinculo
estudei viris, virgul
dou braçadas p’o tumulo mas escrevo sem lápis azul
vivo o jogo, viro o copo
f-ck cops, manda props pa quem escreve sem corrente
sintra zoo porque depois da gente ainda vem o agente
one time for ya mind
tenho fome dá-me tempo

[scratch: 90’s kid]
dá-me.. tenho fome da-me tempo
teoria, mas na prática o meu ego mete-os todos em linha
like hypnosis
espeta cá mano
mortalha entala-te a mandíbula e o sal grosso na bebida arregala permanente down, permanente fly, ensinamento ancestral
planos pa galgar muros
mas há sempre alguém que mete os pés tipo que tamos a pisar uva

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