letra de ego - avan gra
[intro]
”your music, where do you get your inspiration to compose it? ”
”say something for the record, tell the people what you feel – funk the record”
”not total experimentation but we used to call it controlled freedom.. just like a conversation”
[verso 1: sassafraz]
subi tipo tu “bi”
p-ssy
red tipo rubi
mafia tipo putin
fala, por mi tudo dito
súbdito, lúcido
ha! riso pa’ ti, tu sim
fugiu quando tossi
p-ssy
diz aos patinhos que eu estou aqui
todos tapadinhos para dormir
conto carneirinhos por aí
todos iguaizinhos para mim
sassa não encara
saca a tua garra ou cala a matraca
cara de espantalho, a mim não me espanta
eu mando pó caralho, eu mando para a campa
todas essas ratazanas com conversa não me enganas
não tolero falinhas mansas
eu te enterro onde queiras
tripla personalidade
estou tipo tutti frutti
um tipo peculiar
tipo peido no jacuzzi
eu passo despercebido
mas não deixo de ser excêntrico
como o espumante que tens bebido
eu sou autêntico, vendidos por cêntimos
não tento estar no centro
entendo que estejas tímido
mínimo, minimeu, minimi
mando eu, mando aqui
máximo, magnifico
mando aqui “pô”
no meu canto
tentam tanto (hm)
falta um pouco
falta ego
“s’que“ tem muito
“s’que“ tem excesso
[verso 2: carracha]
espelhos
escolhemos quem queremos ser
e não devemos a ninguém a nossa mágoa
não me subestimo b
p-ssy lúcido
alguém me substitui?
gota no vazio
o castelo ruiu
acende a ponta do pavio
achamos outros malucos por acreditarem em algo
quando nem acreditamos em nada
a vida é uma charada
boy salta à cerca foge da manada
diz me qual é a graça de seguir o picotado
só mesmo a apreciar o teu vestido decotado
fácil ser engolido, ser recrutado
fechado tipo vácuo
mais um que passa pela linha de montagem
auto sabotagem
mais uma passa à meia noite
já que qualquer noite é fim de ano
és luz na escuridão opressora do inverno urbano
[verso 3: 90’s kid]
descrente sobre um futuro a apodrecer
achei poético
se não queres ver
chamam te cego por ter cérebro e se
descrente sobre um futuro a apodrecer
achei poético
se não queres ver
chamam te cego por ter cérebro e seres céptico
ando a fazer planos pa me elevar
sem ter que fazer nevar
sem te querer julgar
mas eu quero viver sem ter que me hipotecar
ou ter q te apontar
a faca na jugular mano
a mim não me manipulas
com guita money e putas
bom rap é bom rap não é boom bap ou street sh-t
arquiteto, arquimedes, aqui medes
24 7 aquilo q tu fizeste na fita
tira a manápula do meu bolo
eu cuspo lava da mandibula
tamo nos a encher por dentro
com algo que não é agua
acabou-se a sorte dessa roda kármica, tântrica
flow atlântida, lo di da mas cru tipo o jhony >gumble
meu rap é under sem alavancas nem vender branca
ando desinspirado desde que o hip-hop perdeu o significado
tão fácil estares vendado, tas a dormir mas pensas que estás acordado e quando acordares boy vais concordar’
[outro]
”maybe when i get back i can write a book about my travels you know? about getting out of this sick society”
letras aleatórias
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