
letra de o agro é o fim do mundo - antropoceno
o agro é o fim do mundo
e o fim do mundo é agro
o apocalipse que não chega desavisado
mas coordenado aos passos de seu general
marechal vampiro, genocida ou neoliberal
que há quinhentos anos transmuta essa terra
no barro de fogo, desabamento industrial
o sangue que o ouro lavou na serra
inunda a floresta em pedra sabão
me afoga na lama, consome meu pulmão
seu trabalho é sanguinário como sempre
a privatização é um crime ambiental
a barragem que rompe, a terra arrasada
a tosse que mata, o fogo não para
(e os séculos da brasa que sе fez nação)
o ar está defumado, еngole o particulado
a assinatura do agro, consome o queimado
(convergem numa nuvem de fuligem tóxica)
sem reforma agrária não haverá brasil
e não haverá brasil sem demarcação das terras originárias
o crescimento infinito coíbe a vida na terra
o agro é câncer!
o agro é fogo
e não haverá brasil sem reforma agrária
por esses corredores de fumaça
vem um mundo mais quente, mais seco e com mais vento
são incêndios de grileiro e desmatamento
para o controle da colheita, o agro é fogo
e o fim do mundo é o garimpo
agora só um esforço total nos trará uma solução
um debate com a urgência geológica de uma grande extinção
caminhar em direção ao socialismo eco
por algum futuro possível para a vida na terra
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