
letra de virou - antónio pinto basto
vestido aos malmequeres, chapéu de palha
bordados carmesim no avental
caminha, pés descalços, quando calha
parece a madre silva do quintal
o cântaro deitado na rodilha
de tarde vai à fonte e vai tão bela
que a mãe fica à janela a ver a filha
não vá algum rapaz falar com ela
duma casa além do monte
rodilha a jeito, vem a rapariga
e o rapaz ao pé da fonte
sente no peito uma loucura antiga;
pucarinho de água pura
mata a secura de quem traz fadiga
e quem amores procura…
a sede mata os dois nesse momento
sorriem, sem sabеr o que é pecado
tão cheios dе sabor à flor do vento
como as amoras pretas do silvado
duma casa além do monte
rodilha a jeito, vem a rapariga
e o rapaz ao pé da fonte
sente no peito uma loucura antiga;
pucarinho da água pura
na mordedura do maior calor
estava a amora madura…
olhou, corou, beijou, gostou…
virou aventura de amor!
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