
letra de ficção e realidade - antónio pinto basto
ela cantava o fado e de repente
fez-se na tasca enorme zaragata:
chegara o seu amante da fragata
e não gostou de ouvi-la tão ardente
e ao ver que os olhos dela se cravavam
nos olhos de um rufia devagar
a cena foi de faca e alguidar
como depois os outros relatavam
calaram-se o guitarra e o viola
e os mais à meia-luz emudeciam
pois só passos felinos se mediam
no lampejar riscado a ponta e mola
é quando um deles cambaleia e vence-o
a golfada fatal de sangue e vinho
tingindo peito, mangas, colarinho
e a quebrar num soluço esse silêncio
já não há casos destes na cidade
e eu já não sei quem estendeu a mão
mas num golpe certeiro ao coração
tornou-se esta ficção realidade
já não há casos destes na cidade
e eu, eu já não sei quem estendeu a mão
mas num golpe certeiro ao coração
tornou-se esta ficção realidade
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