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letra de certeza - anonimono

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letra de “certeza” com anonimono

[verso 1: godinis]
santa tropeçada
a lenda da sarjeta
encosta a muleta e pega o embalo da festa
vai desinibido improvisando
o p-sso do galo na testa
licença
ao olho que se inverta pra dizer que tá esquisito
mentira
sei que ta bonito mas a única que enxerga
é a porra da desavença
meu bonde já foi
minha fome não p-ssa
pior fica lembrando que tem rango na minha casa
mano é um quadrado
sem quina de canto ta certo ou errado
depende do santo
pô, é isso, pode fala
é a fita ai ó se pá
quente memo era o chinelo do meu vô
nois escutava chororó irmão
agora meus ouvido não aceita chororô
moleque anda na linha
sinceridade
aperta a jugular olha no olho e p-ssa a faca na galinha
cheguei, cabei de sentar na mesa
mundo saiu correndo ainda tenho uma bagana
e to na metade da breja
vamo aê, cês tão maluco, fi
a moda volta e na volta me pega aqui

[refrão]
ela tem medo de me ver batendo asas
que eu saia voando pra longe e não saiba mais voltar
ela tem medo de me ver batendo asas

[verso 2: potato]
no embalo é estrago certo sem caô
nois já chego pique cantiga antiga fina com ginga de baque solto
segura quem não arrega
estreita a ideia seis não p-ssa
se espaça seis se espanca, tio
olhar tranquilo é mimetismo pra quem se perde na dança
e eu…
teimoso fico
se corro ceis num me pega no bolo
me erra pela distância
acúmulos do tempo de outras vidas
eu de ia
expansão e retração, retratação de uma só vinda
pra não fugir da crítica linha de sucessão

[ponte]
aumento da desordem
dilatação do espaço
é o fluxo contrário
eu sei eu vim pagar pra ver

[verso 3: felipe]
mandinga de preto véio
reza sem patuá
no refrão tem afoxé
batuque saravá
meia lua de comp-sso o moio tem que ser rasteiro
grito feito batida na pele do meu pandeiro
zé pelintra de aruanda que quebro demanda
rap com samba
antologia de terreiro
afro-brazuca é a matriz
nosso samba tem raiz
o axé, a vibração de oxalá
então segura o tranco nesse samba de orixá

[ponte]
mudam-se as armas
mudam-se os alvos
muda-se o mundo
mas permanece intacta
a velha vontade de atirar

[refrão]
ela tem medo de me ver batendo asas
que eu saia quando pra longe e não saiba mais voltar
ela tem medo de me ver batendo asas

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