letra de caos part. 2 - anonimato
[verso 1: tahor]
se é pra falar de consciência, há muito tempo se perdeu
aqui em terra de cegos quem enxerga tá no breu
e eu vejo muito problema e pouca solução
percebo um caminho contrário da evolução
muitos são soberbos
coração de gelo
sem emoção presa ao enredo
será que é medo ou nego que é mal acostumado
viver algemado acomodado a ser roubado pelo sistema
não muda a cena
é uma arena cheia de problema
onde os que mandam ninguém viu, mas vivem
uma vida plena
comandam o esquema
não sentem pena
e continuam fodendo o brasil
em meio ao caos da cidade “não pare pra fazer o seu”
é o que eles querem, é o que eles tentam
mas isso não afeta os meus
com fé em deus eu trilho e escrevo as linhas que também guiam
os meus p-ssos no espaço e também o que antes eu não via
transmito na poesia agonia que contagia
expresso a cada verso a intolerância da maioria
e o que se p-ssa na tv num é o que se p-ssa de fato
no anonimato ajo no ato registrando o que eu traço
[refrão: suav & tahor]
minha caminhada não é em vão
sempre conquistando a meta
mostro no peso do som
tudo aquilo que me afeta
sem meus sons eu não sou nada
reflexões vem e vão
sei que escolhi a coisa certa
minha caminhada não é em vão
sempre conquistando a meta
mostro no peso do som
tudo aquilo que me afeta
sem meus sons eu não sou nada
reflexões vem e vão
sei que escolhi a coisa certa
[verso 2: suav]
de 9 na cinta, os menor tá na sede
com fome de din, de ter o melhor da vitrine
não é filme, e nem ficção
é só situação que se agrava e prolifera
pra tu se ligar, é só que se vê na tela
grandes emissoras sendo manipuladoras
enquanto a vida toda grandes sonhos morrem na favela
agora é acordar, levantar e mudar
por mais que o governo nem vá orientar
o conhecimento nós tem que buscar
gravar em algum beat e reproduzir
pra todos os menó pegar a “tafi” da “sãovi”
“mecri” que vim “zerfa” tu se “garli” (ahn!)
vermes querem nós submisso só com salário mínimo
então, pagando dízimo!
vou dizer mais, filha da puta
e dizimar os filha da puta pra fazer valer o que prezo
[refrão: suav & tahor]
minha caminhada não é em vão
sempre conquistando a meta
mostro no peso do som
tudo aquilo que me afeta
sem meus sons eu não sou nada
reflexões vem e vão
sei que escolhi a coisa certa
minha caminhada não é em vão
sempre conquistando a meta
mostro no peso do som
tudo aquilo que me afeta
sem meus sons eu não sou nada
reflexões vem e vão
sei que escolhi a coisa certa
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