letra de histórias - ana mariano
nos tempos que correm sou caracol
vagueio na estrada a meu tempo
não sinto postura, a carcaça é dura
para o que aí vem
às vezes até invejo o sol
que volta sempre ao seu lugar
quero o seu quente, não precisar de gente
para me aquecer
mas a luz que tenho é minha só
quem me dera saber partilhar
dava-te mais de mim
que alguma vez quis dar
no domingo sei que te vi
num cartaz pela fronteira
e na minha pequenez
pensei em ti a noite inteira
são histórias que conto ao tempo
e deixo que o tempo te deixe ficar
são feridas que saram
sem nunca curar
sem nunca curar
(segredos que guardo aqui
segredos dão cabo de mim
de feridas que saram sem nunca curar
segredos que guardo aqui
segredos dão cabo de mim
de feridas que saram sem nunca curar)
são histórias que conto ao tempo
e deixo que o tempo te deixe ficar
são feridas que saram
sem nunca curar
sem nunca curar
regresso a casa ao teu sorriso
tu soltas as asas sem aviso
eu fico inerte, o meu corpo treme
a ver-te voar
e com leveza no olhar
dizes não vim p’ra ficar
tenho mais ninho p’ra fazer
noutro lugar
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