letra de peão - almir sater
diga você me conhece
eu já fui boiadeiro
conheço essas trilhas
quilômetro, milhas
que vem e que vão
pelo alto sertão
que agora se chama
não mais de sertão
mas de terra vendida
civilização
ventos que arrombam janelas
e arrancam porteiras
espora de prata riscando as fronteiras
selei meu cavalo
matula no fardo
andando ligeiro
um abraço apertado
e um suspiro dobrado
não tem mais sertão
os caminhos mudam com o tempo
só o tempo muda um coração
segue seu destino boiadeiro
que a boiada foi no caminhão
a fogueira, a noite
redes no galpão
o paiero, a moda,
o mate, a prosa
a saga, a sina
o “causo” e onça
tem mais não
ô peão….
tempos e vidas cumpridas
pó, poeira, estrada
estórias contidas
nas encruzilhadas
em noites perdidas
no meio do mundo
mundão cabeludo
onde tudo é floresta
e campina silvestre
mundão “caba” não
sabe, “prum” bom viajante
nada é distante
“prum” bom companheiro
não conto dinheiro
existe uma vida
uma vida vivida
sentida e sofrida
de vez por inteiro
e esse é o preço “preu” ser brasileiro
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