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letra de poeira de estrelas - alcool club

[refrão x2 – montana]
quando eu morrer, eu vou ser uma estrela
e sem querer, vou arder com a tua inveja

[verso 1 – montana]
posso não saber tudo, mas sei o suficiente
para entender que neste mundo nada dura para sempre
nasci pobre, com a infância estragada
cresci n0bre, e sem medo de nada
apostar a liberdade para ganhar a felicidade
mas ficar sem as duas é uma possibilidade
um p-sso à frente do acontecimento para tudo correr bem
sobreviver e, quem sabe, um dia ser alguém
ninguém é mais que ninguém
mas nem qualquer um pode ser dono da matilha
que não morde, manda morder, dog
mulher a sério não te quer só quando tás em cima
agarra a tua mão mesmo que o futuro pareça cinza

amor é na guerra, na paz e na dor
não é só na riqueza e quando cheira a flor

é ingrato sofrer para aprender
lutar por isto tudo e no fim morrer
para quê a mania da grandeza neste mundo de incerteza
se só um homem sem cabeça, não dispensa

[refrão x2 – montana]
quando eu morrer, eu vou ser uma estrela
e sem querer, vou arder com a tua inveja

[verso 2 – praso]
o tempo corre veloz, eu gasto a voz
tento prendê-lo entre nós, desde nós, mas é tão só
agora a monotonia é propositada
a ver se a marcha muda de comp-sso
ou fica quase parada mas nunca deixada ao acaso
não há muito a fazer dentro de casa
terrenos minados de desgraça
qual é a honra dos soldados desmembrados de graça?
ciente, eu persinto o fim vinho com sangue tinto
num discurso sucinto quase tudo repito
vislumbro do que já foi visto
qualquer paisagem serve a um olhar cego
não me entrego, não nego que neste mar de incertezas
que eu navego
eu só cego quando eu for a própria cruz que carrego

[refrão x3 – montana]
quando eu morrer, eu vou ser uma estrela
e sem querer, vou arder com a tua inveja

- alcool club

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