letra de fala - adjoint
toda a gente espantada
o miúdo já fala
o miúdo sempre falou
o puto sempre foi bruto
nunca foi mudo
aquilo afectou lado esquerdo
a cena piorou
ficou internado
-traumatizado?
muito é pouco
quase o tempo todo
olhava para o tecto
parecia um morto
isolado num canto
fazia um barulho estranho
ele anotava algo
tinha um caderno
p-ssou algum tempo
estava frio era inverno
olhava da janela para fora
teu limite é horizonte
para ele – parapeito
não saia do quarto
ficava no escuro
fechado dentro de si
ele não merecia nada disso
quando era preciso
ninguém estava la
morreu a esperança
desta vez é de vez
ele não desistia
dava pouco que tinha
lutava por dentro
tocava no fundo
refugiado
no seu próprio mundo
onde cada segundo
durava mais que infinito
o que foi dito nas costas
não mércia ouvidos
ai não havia amigos
aquilo era de locos
a volta, malucos
criavam distúrbios
lábios pálidos
olhos vermelhos
que nunca fechavam
só viam pesadelos
ninguém mais o visitou
nem o viu, mas
um dia o miúdo acordou
lavou a cara falou do nada
recusou ajuda bateu a porta
apanhou o caderno
arrumou a mochila
correu a escadaria
no que via ninguém acreditava
toda a gente espantada
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