letra de refém do medo - a286
eu tenho tudo todos e me sinto sozinho;
vazio esquecido angustiado e sem sorriso.
jogado no mundão sem fé nem opção;
entre o efeito depressivo e a saga salvação.
perdido e sem sentido trancado no p-ssado;
triste carente confuso e magoando.
sem saber o que fazer o que fazer pra entender;
que pra poder sorrir primeiro tem que sofrer.
sofrer, sofrer, sofrer até sangrar;
gritar , agonizar, até alguém te ajudar.
e é -ssim o fim do homem que agoniza justiça;
e a outra face que cristo tanto prometeu na bíblia.
te juro eu não queria acabar dessa forma;
é pra você como tudo no mundo se transforma.
ontem mesmo eu era só mais um monstro e um número;
tentando me encontrar entre o justo e o lúcido.
amanhã fazem dois dias e o sofrimento não p-ssa;
para aquela que chorou enquanto havia lagrima.
lamentos não poupa o seus sentimentos;
para na hora que você ver que a solidão vem de dentro.
rasgando o coração é quente faz um tempo;
que um parceiro me ligo mandou um pipa la de dentro.
ai ivan tem uns veneno que me mata antes do tempo;
e quem quer morrer sozinho o parceiro ta entendendo.
eu não pensava duas vezes se eu pudesse eu daria;
minha própria vida pra arrancar essa agonia.
eu sei como é que é eu to pra ver quem resistiu;
não é nem questão de força é que sozinho fica difícil.
olha que tem gente que acha que você;
é amargo desse jeito por falta de prazer.
também pra quem só sorrir com uma nota de r$ 100;
com uma puta e um lugar guardado em jerusalém.
nunca vai ver que o sonho não p-ssou de uma noite;
e que existe um homem que não vive de valores.
e sabe que pensar é essencialmente errar;
antes dor, antes morte do que voltar pra cá.
vai vendo como é e todo mundo tem um pouco;
de instinto loko programado pro sufoco.
e há quem prefira o nada pra sempre;
fugindo pro p-ssado e matando o presente.
e quem nunca um dia sonhou com a paz;
mas a desilusão foi mais forte e capaz.
de transformar sonhos em motivos pra sangrar;
e vê que deus existe só depois que eu me matar.
e quem vai chorar se comover e oferecer;
testemunho pro capeta vendo o caixão descer.
e os inimigo aplaudi me vendo aqui;
e ri só depois de ter visto eu desisti.
mas não foi tão fácil -ssim e quem me entenderia;
seu o que eu faço é por justiça e não por cobiça.
já vi minha mãe chorar escondida;
pra mim foi como um tiro de um judeu suicida.
que planejou o mundo pra acabar nessa mentira;
pra renascer em vida após o terceiro dia.
e eu já nasci vingador, sofredor sem amor;
que carregou a dor mais nunca se entregou.
ai pastor não adianta querer orar por mim;
já escapei do fim mas já sofri por ser -ssim.
inimigo imortal gênio desmerecido;
que trocou um sorriso por um trauma inesquecível.
quantas vezes por tão pouco não desisti da vida;
me sentia inútil entrava em crise noite e dia.
é foda como a gente atrasa a gente mesmo;
se fazendo prisioneiro refém do medo.
refrão: não seja refém do seu próprio medo não…
não seja refém…
não seja refém do medo…
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